O
presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas
(CRM-AM), Jefferson Jezzini, disse ser contrário à facilitação do exame
Revalida para a contratação de médicos formados no exterior para atuar
no Amazonas. Em audiência pública realizada nesta terça-feira (05) na
Assembleia Legislativa do Estado (ALE), o médico disse que estudantes
militantes políticos e filhos de políticos que não conseguem ser
aprovados em faculdades brasileiras estão por trás dessa proposta, que
vem sendo defendida pelos senadores do Amazonas Vanessa Grazziotin
(PCdoB) e Eduardo Braga (PMDB).
Nesta
que foi a segunda audiência pública realizada em Manaus para discutir o
assunto - a primeira foi na Câmara Municipal de Manaus (CMM), no último
dia 4 -, o presidente do CRM garantiu ser “temeroso” ver alunos abaixo
da média no Brasil que vão estudar em Cuba, onde a grade curricular do
curso é completamente diferente, tentando trabalhar no nosso País sem
passar por qualquer nivelamento. Naquele país, segundo o médico, além de
um curso rápido, de três anos e meio, os estudantes não têm disciplinas
como Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Ginecologia e Obstetrícia e
Pediatria, consideradas “esteio e sustentáculo” da formação médica.
“Querem dar medicina pobre para pobres”, desabafou o médico, ao citar
que os contratados vão trabalhar no interior do Estado, onde a
fiscalização do exercício médico é mais defícil.
Jezzini,
que tem a mesma opinião do presidente do Sindicato dos Médicos do
Amazonas (Simeam), Mário Viana, manifestada na CMM, lembrou que enquanto
a carga de horas de estudo na grade curricular das faculdades de
medicina brasileiras é de, no mínimo 7,2 mil, em Cuba é de menos de 5
mil, o que responde, por exemplo, pela reprovação de mais de 80% dos que
fazem as duas provas do exame. No ano passado, o exame de revalidação
dos diplomas de profissionais formados no exterior reprovou na primeira
fase, a teórica, mais de 87,5% dos candidatos.
De
acordo com o presidente do CRM, o órgão defende a realização do exame
Revalida, uma prova de suficiência médica para revalidação de diplomas
obtidos no exterior. Os critérios do exame foram estabelecidos pelo
Ministério da Saúde (MS) e Ministério da Educação (MEC), através da
secretaria de ensino superior, em conjunto com as universidades federais
brasileiras. “Não é um bicho de sete cabeça, mas um exame composto de
duas avaliações sucessivas e eliminatórias”, advertiu.
FONTE: ACRITICA
RESPOSTA: "Graduação feita no exterior é muito pobre para o Brasil"
Medicina no Brasil é só para os "RICOS", que aprendem como ter: PRECONCEITO, ARROGANCIA, "DESINTELIGENCIA"!!!
Não somos contrários a revalidação,
somos contrários a revalidação da forma como está sendo feita atualmente,
pedimos apenas uma forma justa, menos burocrática, uma avaliação feita de
maneira imparcial por pessoas que não querem reprovar e sim avaliar! Por que
não aplicar exames para todos que quiserem exercer a medicina no Brasil? Por que
não aplicar um exame NACIONAL onde avaliaria médicos que estão formando aqui no
Brasil e médicos formados em outros países?
FONTE: DOCTORMEDMAC