sábado, 2 de novembro de 2013

Em entrevista ministro da saúde Alexandre Padilha diz que REVALIDA é um teste feito para ver a capacidade que um médico tem de operar, trabalhar em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e fazer procedimentos de alta complexidade


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira (1º), em São Paulo, que a reprovação de 48 profissionais do programa Mais Médicos no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) – aplicado para reconhecer diplomas obtidos no exterior – "não demonstra falta de preparo dos participantes".

Questionado sobre a reprovação de 48 médicos no REVALIDA de médicos que fazem parte do programa MAIS MÉDICOS ministro da saúde Alexandre Padilha diz que "Esse teste é feito para ver a capacidade que um médico tem de operar, trabalhar em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e fazer procedimentos de alta complexidade", ou seja o próprio ministro afirma que o exame não é feito para médicos clínicos gerais, apenas confirmando o que já estamos discutindo sobre a dificuldade do exame. 

 Ao ser questionado se faria uma consulta com um médico reprovado no Revalida, o ministro respondeu que "sim, sem medo. E o povo brasileiro também".

Isso só vem a confirmar que o exame não é JUSTO, vamos continuar brigando por um exame justo para médico clínico geral que alias é a formação de todos os médicos ao saírem da universidade, tanto no Brasil quanto em outros países. 

O corporativismo da classe médica no Brasil busca argumentos inaceitáveis para o número alto de reprovação desqualificando profissionais médicos de outros países como se o Brasil tivesse uma medicina bem acima de Argentina, Portugal ou Espanha como exemplo. Países europeus e da América do norte também tem índices altos de reprovação. O que se procura ao realizar o REVALIDA são médicos clínicos gerais e não médicos especialistas. 

Venho repetindo há 3 anos, qual o problema em calibrar a prova para a tornar mais justa, porque não aplicar um exame único, no mesmo dia e nas mesmas condições para médicos estrangeiros e brasileiros, com o intuito de nivelar o exame colocando um parâmetro a ser usado em anos seguintes.

FONTE: REVALIDAÇÃO MÉDICA

Um comentário:

  1. O fato é que os estudantes de escolas brasileiras seriam reprovados e isso não significaria nada, pois os reprovados poderiam trabalhar. O que precisamos é um exame para brasileiros. Quem fosse reprovado não poderia trabalhar. Esse exame teria de ter clínica prática.

    Em muitas universidades federais, o exame de revalida é aplicado aos estudantes na forma de simulado. Tenho dados confiáveis de que 30% dos estudantes não passam no exame. Esse porcentual é próximo dos estudantes de escolas públicas reprovados no CREMESP. Pois bem, a reprovação em escolas particulares no CREMESP é ainda maior: 70% dos estudantes de escolas particulares falham no exame de São Paulo.

    Então o problema não é calibrar o Revalida. Devemos impedir que brasileiros reprovados em exames como o CREMESP e os simulados de Revalida exerçam a profissão.

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