domingo, 23 de fevereiro de 2014

Deputada Perpétua Almeida pede aumento na frequência (3 por ano) do exame de Revalida


Para garantir maior acesso dos estudantes brasileiros ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida), a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) encaminhou, nesta quinta-feira (20), aos ministérios da Educação e Saúde solicitação para que o governo federal aumente a frequência da aplicação do Revalida, que atualmente é feita somente uma vez a cada ano. 

A intenção da parlamentar (foto) é aumentar para três a quantidade de exames anuais. Desta forma, os estudantes poderão dispor de maior acesso e oportunidades de aprovação. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, na primeira etapa do Revalida em 2013, menos de 10% dos candidatos foram aprovados na prova. 

O Revalida é um exame nacional criado pelos ministérios da Educação e da Saúde para que brasileiros façam o reconhecimento de diplomas de Medicina emitidos por instituições de ensino estrangeiras. Atualmente, 20 mil brasileiros estudam Medicina na Bolívia, sendo seis mil acreanos. 

“Hoje, o número de estudantes brasileiros que se forma em universidades estrangeiras é cada vez maior e isso demonstra que um único exame anual está defasado, necessitando o aumento destas oportunidades”, destacou.

Há 10 anos Perpétua Almeida vem cobrando alterações no processo de revalidação. “Não podemos mais fugir desse debate. Venho defendendo que precisamos discutir um programa nacional justo para o reconhecimento dos diplomas”, afirma a parlamentar.

Ela defende que os exames para validação de títulos sejam aplicados ao nível de graduação e não de especialização, como vem sendo feito hoje, e destaca que “quem tem dinheiro e não quer ir para o Revalida, desembolsa em torno de 40 a 100 mil reais e consegue validar diplomas. Portanto, quem tem dinheiro consegue, quem não tem vai para a fila do Revalida".

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Dep. Perpétua Almeida

2 comentários:

  1. Dra. Rosângela Lemos23 fevereiro, 2014 22:47

    Parabéns deputada! Já é um fato, inúmeros estudantes saem do Brasil com o intuito de adquirirem conhecimentos específicos para retornarem depois para socializar com a sociedade brasileira. Portanto, torna-se necessário que os políticos verifiquem com respeito a situação dos mesmos e que resolvam da melhor forma possível o processo de revalidação de diplomas. pois o certo será que esses diplomas sejam revalidados automáticos, porém com critérios dos vistos, diplomas expedidos das universidades deverão ir para o MEC dos países, após o recebimento do MEC, receber visto das Relações Exteriores e Consulado do Brasil no país de estudo. Haja vista, que esses órgãos são sérios e corretos, portanto, não tendo mais necessidade de outros vistos. Pois, todo pais tem a sua soberania e a educação claro, é um dos veículos propulsor do conhecimento e da cientificidade. É importante colocar essas pessoas que muito estudaram com dificuldades e que precisam servir o Brasil com respeito as outras pessoas, por meio da revalidação automática. Obrigada.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns deputada Perpétua Almeida, sou médico veterinário, sou graduado, com mestrado em Universidade Federal brasileira. Hoje estamos eu, minha esposa e três filho, um deles advogado, cursando medicina em Cochabamba, Bolívia. Sentimo-nos horados em sermos recebido neste país maravilhoso, pouco conhecido por nós que somos vizinhos. Aqui surpreendi-me com o nível de conhecimento demonstrado pelos meus colegas bolivianos e chilenos. A medicina ensinada aqui, por nossos mestres, médicos bolivianos, apresenta o mesmo nível de excelência da grande maioria de nossas faculdades federais. Enfatizando que a maioria das faculdades de medicina bolivianas são mais antigas e conceituadas que a grande maioria no Brasil. Seremos médicos e iremos servir nosso país com medicina de nível satisfatório para qualquer país.

    ResponderExcluir

Comentários que contenham termos vulgares e palavrões, ofensas, dados pessoais (e-mail, telefone, RG etc.) e links externos, ou que sejam ininteligíveis, serão excluídos. Erros de português não impedirão a publicação de um comentário.