segunda-feira, 24 de junho de 2013

Conselho e Sindicato Médico da Espanha enxerga desvantagens na oferta do Brasil para atrair médicos Espanhóis


Reportagem feita pela gazeta médica da Espanha.
O conselho de Medicina da Espanha recomenda cautela e a importância de saber filtrar as ofertas.
O sindicato médico da Espanha CESM explica que tem que tomar em conta a legislação de cada país.

As ofertas procedentes do Brasil e de países árabes como Qatar tem despertado certo receio da comunidade médica, tanto da organização médica colegial (OMC) como do sindicato (CESM), que tem tratado de transmitir certa cautela aos médicos. O país árabe oferece 5.000 vagas para profissionais para um hospital materno infantil, enquanto o Brasil oferece mais ou menos 4,000 vagas para médicos.
Com 2.400 médicos parados e outros 4.000 procurando outro emprego os profissionais analisam as propostas dos estrangeiros como oportunidade que podem ser atrativas para a atual situação que se encontram.



"Diante das propostas temos que ter cautela e saber filtrar. É importante saber valorizar não só as boas condições econômicas como também as circunstâncias sociais e o tempo que durará esses empregos temporários", explica Óscar Gorría, da Organização médica Colegial da Espanha OMC.
Na mesma linha o Sindicato recomenda aos seus afiliados que estudem bem as ofertas de trabalho, “Tem que tomar em conta as legislações civil e penal desses países”.
O Brasil tem dirigido suas propostas a médicos Espanhóis, Argentinos e Portugueses. O país pretende alcançar um número maior de médicos com média de 2,7 médicos por cada mil habitantes.
O país latino-americano apresenta dois tipos de ofertas.
Primeira proposta dirige as zonas mais desfavorecidas no qual os médicos brasileiros não querem trabalhar. A OMC e CESM suspeitam de tratar-se de uma oferta de cooperação de desenvolvimento de lugares menos favorecidos do que uma real oferta de trabalho.
A segunda proposta seria para periferias de grandes cidades. O responsável dos Médicos em formação da Espanha (OMC) explica que a oferta brasileira esconde uma serie de desvantagens. “São contratados para 2 ou 3 anos e não oferecem uma convalidação para que o médico possa criar raízes no país acrescenta”.


FONTE: GAZETAMÉDICA ESPANHA

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