terça-feira, 25 de junho de 2013

A luta aqui não é a "FACILIDADE" muito menos diploma automático. Apenas queremos uma prova que não tenha a intenção de reprovar e sim Avaliar o conhecimento do médico.





Pessoal tentei algumas respostas do governo através de email e telefone para que nos desse alguma informação sobre a data da prova de revalidação o REVALIDA não souberam informar.
Perguntei se médicos brasileiros formados no exterior em qualquer outro país poderiam entrar no projeto por se tratar de médicos Brasileiros e não estrangeiros de países como exemplo de Paraguai e Bolívia entre outros, também não souberam informar!


Perguntei se seria possível entrar médicos brasileiros com diplomas de países como Argentina e Espanha que estão incluídos no projeto e a resposta foi: "não soubemos informar sobre o assunto".
"Acredito que o governo está assustado com a situação no qual o país se encontra, estão perdidos e não sabem bem por onde começar ou que fazer, ainda não existe nada de concreto apenas discursos sem esclarecimento sobre o assunto de brasileiros com diplomas do exterior".
Como publiquei ontem uma reportagem feita pela gazeta da Espanha a noticia da contratação de médicos Espanhóis para trabalhar no país não foi bem recebida pelos médicos na Espanha por se tratar de medidas provisórias, discriminatórias já que serão oferecidas vagas apenas em lugares que os próprios brasileiros se recusam a trabalhar e por não ser definitiva já que não teriam a validação dos diplomas deixando os médicos sem poder criar raízes no Brasil diz o porta voz do sindicato de médicos da Espanha.
"Não acredito que médicos espanhóis, portugueses e nem Argentinos queiram ir trabalhar em lugares sem condição de trabalhos e sem a menor infraestrutura no qual o governo oferece as vagas".
Esse seria o momento do governo REESTRUTURAR o exame do REVALIDA fazendo com que a prova seja uma prova séria porém Justa com um nível de prova feita para médicos clínicos gerais. Acredito que hoje tem entorno de 4 mil médicos brasileiros com diplomas estrangeiros trabalhando em outros países como a Espanha (onde trabalhei por 10 anos), Portugal, Inglaterra entre outros, além de médicos que não conseguiram revalidar. Tenho uma experiência de 11 anos como médico e tenho meu diploma revalidado na Inglaterra, Espanha e hoje no Brasil, tenho certeza que o nível da prova do revalida é superior as provas de outros países a nível de médico clínico geral.
Os médicos e conselhos de medicina no Brasil são contra e criticam nossa luta pelo REVALIDA mais JUSTO, são favoráveis que o revalida continue com 92% de reprovação, são favoráveis que menos de 100 médicos de mil consigam ser aprovado por ano no Revalida.
Através de diálogos no blog e principalmente em redes sociais percebi que a MAIORIA dos médicos brasileiros formados em outros países NÃO QUEREM facilidade muito menos que o diploma seja validado automaticamente, querem uma prova de revalidação no caso o REVALIDA que o mesmo seja uma Prova que avalie o conhecimento como médico clínico geral e não uma prova com "pegadinhas", mal intencionada ou questões com duplo sentido.

Quero deixar claro para todos que a luta aqui não é a "FACILIDADE" muito menos diploma automático. Apenas queremos uma prova que não tenha a intenção de reprovar e sim Avaliar o conhecimento do médico.

7 comentários:

  1. Vocês tem alguma informação da proposta da deputada Perpetua feita para o ministro? O que vcs acham de mobilizar os médicos que tem títulos no exterior para que juntos se possa pedir ao governo que olhe pra esses brasileiros que de alguma forma não podiam fazer medicina no Brasil devido ao custo alto e etc.., restando realizar o sonho em outro país, e sendo negado sua entrada na sua própria pátria devido a descriminação e a um grupo que não tem compromisso com a população e sim com os seus interesses. Devemos aproveitar o momento que o Brasil está passando pra unir essa classe.

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  2. Concordo com você temos que nos unir agora, e ainda não temos nenhuma informação da proposta da deputada.

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  3. Eu ouvi dizer que os brasileiros que se formam na Argentina não podem exercer a profissão de médico lá. Se isso for verdade já os exclui do projeto de Brasil em admitir médicos estrangeiros porque o ministro já declarou que somente admitirá médicos com registro de trabalho no exterior. Penso também que quando eles falam em prioridade de contratação de médicos brasilerios querem dizer médicos formados aqui e com registro CRM. Acho que os Brasileiros formados em países que serão admitidos no projeto poderão ser contratados como estrangeiros. Assim estariam fora os brasileiros formados em Paraguai, Argentina (se for verdade que não podem trabalhar lá), Chile, Bolívia, Colômbia, Peru. Na verdade isso é o que eu penso, mas as regras só serão conhecidas quando sair edital.

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  4. Boa noite,sou médica formada na Argentina,só para esclarecer a respeito do comentário do coléga,nós Brasileiros formados na Argentina podemos sim exercer a nossa profissão lá(Argentina)basta que tenhamos os documentos necesserários para fazer a nossa matrícula provincial(Estadual)de médico.

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  5. Anita, obrigado pela informação. Como esclareci anteriormente, eu havia ouvido falar, mas não sabia ao certo a respeito. Obrigado.

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  6. Com tantos médicos formado no exterior e a grande quantidade de estudantes , acredito que este é o momento de nos unirmos e revindicar melhorias para nós , futuros médicos ou profissionais.Na politica existem momentos que as coisas "andam" com mais facilidades , e esse é o momento ! Não podemos continuar sendo passivo dessa situação . Não podemos continuar "aceitando" que os CRM interfira na nossa aprovação, mesmo sabendo que a prova do REVALIDA é aplicada pelo INEP. Outro ponto importante , é o que eles tem feito para passar uma imagem que os médicos formados no exterior tem uma qualificação ruim. Lembrando , que mais de 50% dos alunos de medicina de São Paulo , que fizeram a última avaliação do CREMESP ,foram reprovados , a maioria não sabiam tratar doenças simples de saúde pública , mesmo assim , obtiveram seu registro e estão trabalhando .
    Um exame geral para todos , seria o ideal , pois a medicina é igual ;mesmo que alguns pensam que a o Brasil seja diferente .

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    1. Concordo Welinton, estamos fazendo uma pesquisa para tentar reunir um bom número de pessoas interessadas em participar de uma manifestação. O grande problema é que a maioria das pessoas não querem participar estando presente no ato da manifestação. Só pra ter uma ideia em nossa pesquisa na página do facebook com mais de 8 mil seguidores para saber quem participaria da manifestação estamos até agora com apenas 200 pessoas. Concordo com suas palavras mas infelizmente reunir uma turma interessada está complicado.

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