segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Estudantes de medicina no Exterior: O embaixador da Bolívia estará no Acre para nossa reunião de hoje.

Deputada Perpétua Almeida.

BOAS NOTÍCIAS!

(O texto é grande, mas informa)

Amigos, resolvi fazer um histórico aqui da nossa luta pelo reconhecimento, de forma justa, dos títulos dos estudantes de Medicina no exterior e dizer o quanto já avançamos para que esses brasileiros possam trabalhar no Brasil e no Acre:
Foto: Estudantes de medicina no Exterior
O embaixador da Bolívia estará no Acre para nossa reunião de hoje.

BOAS NOTÍCIAS!

(O texto é grande, mas informa)

Amigos, resolvi fazer um histórico aqui da nossa luta pelo reconhecimento, de forma justa, dos títulos dos estudantes de Medicina no exterior e dizer o quanto já avançamos para que esses brasileiros possam trabalhar no Brasil e no Acre:

Tão logo tomei posse, me somei ao então deputado Nilson Mourão do Acre, que já travava essa luta.

A partir daí meus gabinetes - do Acre e de Brasília - viraram referência no auxilio para que os documentos dos acreanos, interessados em estudar no exterior, fossem registrados e carimbados em Brasília e liberados em tempo hábil.

Em Abril de 2.000 fui a Cuba conversar com muitos acreanos que ali já estudavam.

Em seguida fui ao Parlamento da Bolívia e Embaixada no Brasil para iniciar um diálogo no sentido de resolver as tantas reclamações dos nossos estudantes naquele país.

Foram muitas as reuniões: 

em Brasília com o Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior e com o embaixador da Bolívia. 

No Acre, com todos os reitores da Ufac, desde Jonas Filho. Passei por Olinda Batista e já cheguei ao Minoru Kinpara com o mesmo pedido:  que a Ufac crie uma proposta para certificação. Coloquei até uma emenda parlamentar no valor de 500 mil reais para ajudar a universidade a criar grupo de estudo para esse fim.

Quando presidenta da  Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pude intensificar as discussões sobre a regulamentação e revalidação de diplomas de brasileiros formados no exterior. Audiências Públicas debateram a revalidação. E os ministros da Educação, Saúde e Relações exteriores tiveram que se posicionar.

Ainda como presidenta da Comissão retornei novamente a Bolívia, reunindo parlamentares e visitando cidades universitárias para conversar com os brasileiros e os acreanos. 

De vários estudantes que somam um contigente de mais de 6 mil acreanos e 20 mil brasileiros estudando em faculdades na Bolívia, ouvi reclamações pelo tratamento recebido, humilhante às vezes, vi muitos chorarem pelo sofrimento que passam longe de casa, entre estranhos.

Muitas foram as reuniões em Rio Branco com os estudantes. Em Julho realizamos um belo encontro, com mais de 500 presentes onde debatemos, desde alternativas de validação de Diplomas, até a luta para garantir a participação deles no programa Mais Médico; 

Recentemente o governador Tião Viana e a secretária de Saúde Sueli Melo, sensibilizados com a causa e movidos pela necessidade de botar médicos para atender o povo, juntaram-se a nós.

Foi uma das maiores alegrias que senti, junto com o deputado Eduardo Farias, quando participamos da reunião em que a secretária Sueli Melo anunciou o CADASTRAMENTO DE ACREANOS FORMADOS NO EXTERIOR para participarem do Mais Médicos.

Em seguida, com o governador, a secretária, os deputados Eduardo Farias e Jamil Asfuri nos reunimos com o ministro da Saúde em Brasília e pedimos a mudança na PORTARIA para incluir os brasileiros FORMADOS NA BOLÍVIA. O ministro nos garantiu, tão logo passe a MP do Mais Médicos nas duas Casas.


De lá fomos ao embaixador da Bolívia, Jerjes Justiano e pedi a ele agilidade na documentação dos formandos (a liberação do exame de Grado e ou Documento que autoriza o exercício da profissão, está levando de 6 meses a um ano para ser liberado).

Acertamos a ida do embaixador no Acre.

O embaixador chega hoje, no início da tarde em Rio Branco e às 15 horas, no gabinete do governador, teremos reunião para assinatura de acordos onde a Bolívia se compromete a resolver, com a máxima urgência a liberação desses documentos/Diplomas.

Quero dizer a vocês que minhas esperanças estão renovadas. E hoje, minha alma está mais tranquila. Foi um longo caminho. Mas, se necessário fosse, eu o trilharia novamente. E sei que a alegria é de muitos.


Nem tudo, porém, estará resolvido com a assinatura do acordo. Mas essas vitórias já me dão ânimo para redobrar a luta pelo que ainda falta. Pois tenho consciência de que as pessoas que empregam preciosos anos de suas vidas em busca da formação profissional, não podem ficar ao léu.

Vamos que vamos, companheirada, a luta não pára por aqui e precisamos ser vigilantes para que todos cumpram o que nos foi acertado.

E vocês, estudem e estudem. O mercado de trabalho não é para os fracos.

Um abraço da companheira.
#divulga
#curte
#compartilha

Tão logo tomei posse, me somei ao então deputado Nilson Mourão do Acre, que já travava essa luta.

A partir daí meus gabinetes - do Acre e de Brasília - viraram referência no auxilio para que os documentos dos acreanos, interessados em estudar no exterior, fossem registrados e carimbados em Brasília e liberados em tempo hábil.

Em Abril de 2.000 fui a Cuba conversar com muitos acreanos que ali já estudavam.

Em seguida fui ao Parlamento da Bolívia e Embaixada no Brasil para iniciar um diálogo no sentido de resolver as tantas reclamações dos nossos estudantes naquele país.

Foram muitas as reuniões: 

em Brasília com o Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior e com o embaixador da Bolívia. 

No Acre, com todos os reitores da Ufac, desde Jonas Filho. Passei por Olinda Batista e já cheguei ao Minoru Kinpara com o mesmo pedido: que a Ufac crie uma proposta para certificação. Coloquei até uma emenda parlamentar no valor de 500 mil reais para ajudar a universidade a criar grupo de estudo para esse fim.

Quando presidenta da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pude intensificar as discussões sobre a regulamentação e revalidação de diplomas de brasileiros formados no exterior. Audiências Públicas debateram a revalidação. E os ministros da Educação, Saúde e Relações exteriores tiveram que se posicionar.

Ainda como presidenta da Comissão retornei novamente a Bolívia, reunindo parlamentares e visitando cidades universitárias para conversar com os brasileiros e os acreanos. 

De vários estudantes que somam um contigente de mais de 6 mil acreanos e 20 mil brasileiros estudando em faculdades na Bolívia, ouvi reclamações pelo tratamento recebido, humilhante às vezes, vi muitos chorarem pelo sofrimento que passam longe de casa, entre estranhos.

Muitas foram as reuniões em Rio Branco com os estudantes. Em Julho realizamos um belo encontro, com mais de 500 presentes onde debatemos, desde alternativas de validação de Diplomas, até a luta para garantir a participação deles no programa Mais Médico; 

Recentemente o governador Tião Viana e a secretária de Saúde Sueli Melo, sensibilizados com a causa e movidos pela necessidade de botar médicos para atender o povo, juntaram-se a nós.

Foi uma das maiores alegrias que senti, junto com o deputado Eduardo Farias, quando participamos da reunião em que a secretária Sueli Melo anunciou o CADASTRAMENTO DE ACREANOS FORMADOS NO EXTERIOR para participarem do Mais Médicos.

Em seguida, com o governador, a secretária, os deputados Eduardo Farias e Jamil Asfuri nos reunimos com o ministro da Saúde em Brasília e pedimos a mudança na PORTARIA para incluir os brasileiros FORMADOS NA BOLÍVIA. O ministro nos garantiu, tão logo passe a MP do Mais Médicos nas duas Casas.


De lá fomos ao embaixador da Bolívia, Jerjes Justiano e pedi a ele agilidade na documentação dos formandos (a liberação do exame de Grado e ou Documento que autoriza o exercício da profissão, está levando de 6 meses a um ano para ser liberado).

Acertamos a ida do embaixador no Acre.

O embaixador chega hoje, no início da tarde em Rio Branco e às 15 horas, no gabinete do governador, teremos reunião para assinatura de acordos onde a Bolívia se compromete a resolver, com a máxima urgência a liberação desses documentos/Diplomas.

Quero dizer a vocês que minhas esperanças estão renovadas. E hoje, minha alma está mais tranquila. Foi um longo caminho. Mas, se necessário fosse, eu o trilharia novamente. E sei que a alegria é de muitos.


Nem tudo, porém, estará resolvido com a assinatura do acordo. Mas essas vitórias já me dão ânimo para redobrar a luta pelo que ainda falta. Pois tenho consciência de que as pessoas que empregam preciosos anos de suas vidas em busca da formação profissional, não podem ficar ao léu.

Vamos que vamos, companheirada, a luta não pára por aqui e precisamos ser vigilantes para que todos cumpram o que nos foi acertado.

E vocês, estudem e estudem. O mercado de trabalho não é para os fracos.

Um abraço da companheira.

FONTE: Deputada Perpétua Almeida

Um comentário:

  1. Com o último escândalo envolvendo diplomas falsificados todo esse esforço pode ir por água abaixo. A renomada advogada que publicava constantemente suas façanhas no deferimento de liminares, onde está que não se pronuncia a respeito do assunto? Pelo que parece ela patrocinou alguns dos processos de fraudadores. Os justos pagarão pelos pecadores!

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