terça-feira, 4 de dezembro de 2012

MEC desmente novo método de avaliação aos cursos de medicina


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Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, desmente ministro da Saúde e afirma que MEC (Ministério da Educação) não tem conhecimento das novas formas de avaliação do curso de Medicina

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sugeriu há alguns dias um novo plano de avaliação de cursos de Medicina, no qual seriam realizadas três provas durante a graduação. Contudo, o ministro da educação, Aloizio Mercadante, desmente o fato.
Segundo Padilha, o Exame Progressivo seria aplicado em alunos dos 2º, 4º e 6º anos de Medicina. De acordo com as informações do Jornal O Estado de S. Paulo, a proposta foi feita pela sua pasta e de acordo com a equipe do ministério da Saúde, está em negociação com o MEC (Ministério da Educação).
Mercadante, entretanto, reagiu imediatamente, desmentindo o colega. Em nota o MEC informa que “desconhece qualquer proposta do ministro da Saúde de fazer uma prova de progressão dos estudantes dos 2º, 4º e 6º anos de Medicina”.

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FonteUniversia Brasil


O ministro da saúde rebateu explicando que a proposta formal ainda não foi feita, mas que essa é a defesa de sua pasta. Ele argumenta ainda que exames periódicos, feitos ao longo do curso, podem ajudar a corrigir a tempo algumas distorções – fator que, em sua avaliação, pode trazer mais segurança aos estudantes.
O processo atual de avaliação é feito pela Lei do Sinaes, por meio do Enade, prova que acontece nos 1º e 6º anos do curso de Medicina. De acordo com Padrilha, na nova avaliação os cursos que apresentassem desempenho inadequado receberiam como punição a redução de novas vagas, ou, até mesmo, a suspensão dos vestibulares enquanto o problema não fosse solucionado.


MEC adia corte de vagas em cursos mal avaliados pela terceira vez

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde,Mozart Sales, afirma que já foram realizados alguns encontros com a equipe do MEC, para discutir o novo formato. Segundo Mozart a proposta, que avaliaria aluno e curso, tinha sido bem recebida pela equipe do MEC. Ele acrescenta que a avaliação contínua ajuda na criação de mecanismos que permitem às instituições uma reorientação da rota.
Padilha defendeu o exame progressivo como uma maneira de garantir a qualidade dos novos cursos de medicina. A presidente Dilma Rousseff encarregou os dois ministros de aumentarem a oferta de médicos ainda na sua gestão. Este ano o MEC já criou novas vagas.

FonteUniversia Brasil


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