Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, desmente ministro da
Saúde e afirma que MEC (Ministério da Educação) não tem conhecimento das novas
formas de avaliação do curso de Medicina
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sugeriu há
alguns dias um novo plano de avaliação de cursos de Medicina, no qual seriam
realizadas três provas durante a graduação. Contudo, o ministro da educação,
Aloizio Mercadante, desmente o fato.
Segundo Padilha, o Exame Progressivo seria aplicado em
alunos dos 2º, 4º e 6º anos de Medicina. De acordo com as informações do Jornal
O Estado de S. Paulo, a proposta foi feita pela sua pasta e de acordo com a
equipe do ministério da Saúde, está em negociação com o MEC (Ministério da
Educação).
Mercadante, entretanto, reagiu imediatamente,
desmentindo o colega. Em nota o MEC informa que “desconhece qualquer proposta
do ministro da Saúde de fazer uma prova de progressão dos estudantes dos 2º, 4º
e 6º anos de Medicina”.
Saiba mais
O ministro da saúde rebateu explicando que a proposta
formal ainda não foi feita, mas que essa é a defesa de sua pasta. Ele argumenta
ainda que exames periódicos, feitos ao longo do curso, podem ajudar a corrigir
a tempo algumas distorções – fator que, em sua avaliação, pode trazer mais
segurança aos estudantes.
O processo atual de avaliação é feito pela Lei do
Sinaes, por meio do Enade, prova que acontece nos 1º e 6º anos do curso de
Medicina. De acordo com Padrilha, na nova avaliação os cursos que apresentassem
desempenho inadequado receberiam como punição a redução de novas vagas, ou, até
mesmo, a suspensão dos vestibulares enquanto o problema não fosse solucionado.
MEC adia corte de vagas em cursos mal avaliados pela terceira vez
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde,Mozart Sales, afirma que já foram realizados alguns encontros com a
equipe do MEC, para discutir o novo formato. Segundo Mozart a proposta, que
avaliaria aluno e curso, tinha sido bem recebida pela equipe do MEC. Ele
acrescenta que a avaliação contínua ajuda na criação de mecanismos que permitem
às instituições uma reorientação da rota.
Padilha defendeu o exame progressivo como uma maneira
de garantir a qualidade dos novos cursos de medicina. A presidente Dilma
Rousseff encarregou os dois ministros de aumentarem a oferta de médicos ainda
na sua gestão. Este ano o MEC já criou novas vagas.
Fonte: Universia Brasil
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