Até agora o Comitê Organizador das Olimpíadas no Brasil recebeu mais inscrições de médicos estrangeiros (500) do que de brasileiros para atuar como voluntários nos 80 postos dos Jogos Olímpicos de 2016. O número equivale a 10% das vagas para profissionais de saúde nas olimpíadas.
Médico João Grangeiro, que já trabalhou em nove Olimpíadas, garante que o Brasil apresentará condições de atendimento médico semelhante aos jogos na Inglaterra, Grécia, Espanha e Rússia
O atendimento imediato à saúde vai estar disponível tanto na Vila Olímpica como nas dezenas de arenas onde os jogos serão disputados. Um esquema de retaguarda dos hospitais está sendo preparado para o recebimento de atletas com problemas, cujo transporte ficará a cargo de um pool de ambulâncias, que também está sendo idealizado.
Grangeiro explica que tradicionalmente é montada uma estrutura de atendimento médico pré-hospitalar em todos os locais de competição com ortopedistas com expertise em emergências, cardiologistas e clínicos. “As grandes delegações, Coréia, Estados Unidos, China e Canadá, por exemplo, trazem seus próprios médicos, mas as delegações menores, com 5 ou 10 atletas, dependem o atendimento local”, disse em comunicado ao mercado.
Esse tipo de atendimento consiste em resolver os problemas mais simples mas, principalmente, em diagnosticar o tipo de trauma ou emergência. O atleta machucado será tratado na Policlínica a ser montada na Vila Olímpica, com recursos de imagem, farmácia e capaz de realizar pequenas suturas ou transportado para um dos seis hospitais olímpicos de referência.
Ortopedista por formação e especializado em cirurgia do joelho e trauma do esporte, João Grangeiro conta que, embora o mais comum em Jogos Olímpicos sejam problemas ortopédicos como lesões músculo-tendíneas, fraturas de estresse, concussões, é preciso estar preparado tanto para desmaios, mal súbito, como para problemas cardíacos.
*Os detalhes da organização Olímpica vão ser apresentados no Simpósio ‘A Saúde do Atleta nos Jogos Olímpicos’, durante o 46º Congresso da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT
FONTE: oglobo, saudebusiness365, segs.com.saude
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