
Noventa e oito médicos estrangeiros ou que fizeram o
curso de medicina fora do país vão fazer a segunda etapa do Exame Nacional de
Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) nos dias 1º e 2 de dezembro. O
número representa apenas 12,5% dos 782 participantes que fizeram a primeira
parte do exame. Na prática, o diploma desses profissionais obtidos em
universidades fora do Brasil não tem validade no País.
Saiba mais
Saiba mais
O Revalida é implementado desde 2011 pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e é feito em duas
etapas: avaliação escrita - composta por uma prova objetiva, com questões de
múltipla escolha, e uma prova do tipo discursiva. Na segunda etapa é realizada
a parte prática, com uma avaliação de habilidades clínicas. As duas fases têm caráter
eliminatório e os 98 médicos que farão a prova em dezembro foram aprovados na
primeira etapa.
Além das etapas do exame, o candidato precisa
apresentar o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros
(Celpe-Bras), no nível intermediário-superior.
De acordo com informações do Conselho Federal de
Medicina (CFM), o País tem 371.788 médicos em atuação. O número foi registrado
em outubro de 2011 e confirma tendência de crescimento da categoria, o que
ocorre há 40 anos. De 1970 até hoje houve um aumento de 530% de profissionais.
Naquele ano o país tinha 58.994 médicos. A estimativa do conselho é que, desde
o ano passado, cerca de 16,8 mil novos profissionais entram no mercado de
trabalho anualmente.
A entidade defende o atual formato do exame e condena a
revalidação automática de diplomas estrangeiros. ''Sem observar estes
critérios, se colocará em risco a saúde da população e não solucionará o
problema da falta de médicos em algumas regiões e em determinados serviços
públicos de saúde no Brasil'', afirma em nota o CFM.
As provas práticas serão
realizadas em Brasília, no Hospital das Forças Armadas (HFA). Elas têm o
objetivo de verificar conhecimentos, habilidades e competências requeridas para
o exercício profissional adequado ao Sistema Único de Saúde (SUS), em nível
equivalente ao exigido dos médicos formados no Brasil.Fonte: terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários que contenham termos vulgares e palavrões, ofensas, dados pessoais (e-mail, telefone, RG etc.) e links externos, ou que sejam ininteligíveis, serão excluídos. Erros de português não impedirão a publicação de um comentário.