Com críticas à gestão atual e passada, o futuro ministro da Saúde, Henrique Mandetta, afirmou nesta sexta-feira, 28, que o programa Mais Médicos seria caracterizado por improvisações, "desde o dia em que foi instalado até hoje", e que vai ser revisto "como um todo". A característica do Mais Médicos é que um programa de improvisações, uma atrás da outra. Desde o dia em que foi instalado até hoje", disse. "Isso vai ter que ser revisto, esse programa. Tem inúmeras situações de distorção", afirmou o futuro ministro na sede do governo de transição em Brasília, no CCBB.
O futuro ministro diz que cidades que têm Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) alto, e que, em tese, nem precisariam do programa, como Brasília, são as primeiras a serem ocupadas.
Criado em 2013 na gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), o programa sempre teve fortes críticas das entidades médicas, que afirmam que o país não precisa de médicos estrangeiros.
Mandetta escolheu a médica pediatra Mayra Pinheiro, que vaiou a chegada de médicos cubanos no país em 2013 para chefiar o programa mais médicos.
A saída de 8,5 mil médicos cubanos criou uma crise em municípios e fez com que prefeitos e secretários de Saúde se articulassem para a manutenção dos estrangeiros no País. Em 14 de dezembro, um terço dos brasileiros inscritos no programa ainda não havia se apresentado para ocupar as vagas.
O programa como um todo vai ter que ser rediscutido", disse o futuro ministro.
Fontes: estadão, uol, agência Brasil, g1, bandnews, folhauol. Opinião: Revalidação Médica.
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