O governo
brasileiro já considera facilitar a entrada no país de médicos estrangeiros,
sobretudo de Portugal, para suprir o déficit de profissionais no setor. Portugal e
Espanha vêm pressionando o Brasil de maneira formal e informal para que
flexibilize o reconhecimento do diploma de médicos de seus países. O tema será
discutido hoje (19-11-2012) entre ministros brasileiros e espanhóis em reunião
paralela ao encontro que a presidente Dilma Rousseff terá com o premiê do país,
Mariano Rajoy.
O ministro
Aloizio Mercadante (Educação), que participará da reunião, disse ontem (18-11-2012)
em Madri a jornalistas brasileiros que a importação de médicos é uma das
principais saídas vistas pelo governo para aumentar o número desses profissionais
no país.
"Sempre
a melhor opção é formar médicos aqui dentro, mas o Brasil está atraindo muita
mão de obra qualificada e isso nos interessa. Porque se tardam seis anos em
formá-los e o país tem deficiência de médicos", disse o ministro.
Embora, segundo Mercadante, o governo esteja criando 1.600 novas vagas em faculdades de medicina nas universidades federais, a importação desses profissionais pode suprir uma demanda mais urgente.
Hoje, o Brasil tem um índice de 1,8 médico por cada 1.000 habitantes. Na Espanha, este índice é de 3,5. A meta do governo brasileiro é alcançar, até 2020, um índice de 2,5 médicos por habitante.
Embora, segundo Mercadante, o governo esteja criando 1.600 novas vagas em faculdades de medicina nas universidades federais, a importação desses profissionais pode suprir uma demanda mais urgente.
Hoje, o Brasil tem um índice de 1,8 médico por cada 1.000 habitantes. Na Espanha, este índice é de 3,5. A meta do governo brasileiro é alcançar, até 2020, um índice de 2,5 médicos por habitante.
O governo
está avaliando cerca de 900 diplomas de estrangeiros. No ano passado, apenas
10% dos avaliados foram aprovados.
Fonte:
FOLHA.COM
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