terça-feira, 16 de abril de 2013

Deputada Perpétua Almeida faz um resumo de sua viagem a Bolívia (Cochabamba) e de seu encontro com líderes estudantis.



Desde sexta estava no planejamento do meu mandato. Mas consegui fazer o resumo, (como prometido) para postar aqui, do meu encontro em Cochabamba, Bolívia, com os líderes estudantis. Ficou longo rsrs mas é importante manter os interessados neste assunto bem informados.

Fui com o objetivo de ouvir as dificuldades enfrentadas pelos mais de 17 mil brasileiros, estima-se que 6 mil acreanos, que estudam em cidades bolivianas. Informar também da luta pela validação de diplomas estrangeiros no Brasil e ouvir deles propostas para avançarmos neste tema. Compreendo que a validação de títulos é uma necessidade hoje no Brasil e tem que ter regras claras e justas. A própria presidenta Dilma já reconheceu que os exames para validação dos títulos no Brasil têm que ser aplicados no nível de graduação e não de especialização, como vem sendo feitos, o que é injusto, para quem acaba de se formar, causando assim um alto índice de reprovações. 
No próximo mês, vou a Santa Cruz, também na Bolívia, uma das maiores cidades universitárias com 10 mil estudantes, para outra rodada de conversas. Depois, temos um encontro com o Embaixador da Bolívia no Brasil para informar as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros, tudo que ouvi na reunião, que vai desde não reconhecimento dos acordos do MERCOSUL, pagamento de propinas para se ter documentos carimbados, cobrança de taxas não existentes, extorsão e até dificuldades de se receber o diploma do curso concluído.


Outra importante açâo que ficou acertado é que vamos promover em julho, em Rio Branco, numa parceria com governo e Assembléia Legislativa do estado, Ministério das Relações Exteriores e estudantes, uma reunião para a construção de proposta de validação de diplomas estrangeiros e redução do déficit de médicos aqui no nosso Estado. 
Junto com o Dr. Janilson (formado em Cuba), o Dr. Eduardo Farias, outros médicos professores do Curso de Medicina, reitoria da UFAC e o dep Moisés Diniz, estamos concluindo a elaboração de uma "Proposta De Reconhecimento de Títulos" e já combinamos com o governador Tião Viana para sentarmos e discutirmos.
Não é de hoje que estou nessa luta. Há 10anos venho batalhando em favor dos brasileiros que estudam fora do País (seja em Cuba, na Bolívia, no Peru, na França, EUAs, etc, etc). 
Vamos precisar de todos nesta luta.
Estou a disposição para dúvidas. Finaliza


FONTE: FACEBOOK DEPUTADA PERPÉTUA ALMEIDA

3 comentários:

  1. Vc deve ter formado na USP e quando fez a prova VOLUNTÁRIA PARA GRADUANDOS NO BRASIL, TIROU NOTA MÁXIMA!! Só para seu conhecimento DOUTOR ANESTESIADO, 55% DOS GRADUANDOS EM MEDICINA NO BRASIL NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS NÃO ALCANÇARAM NOTA MÍNIMA EXIGIDA NA PROVINHA. DETALHE, ESTA PROVA É VOLUNTÁRIA!!! SABE O QUE É ISSO DR? VOLUNTÁRIA = 55% REPROVADOS, vc deve estar lá! se não estiver, pq não fez a prova, não tem capacidade? antes de falar de outros países, independente de onde seja, faça sua parte. Pare de falar merda doutorzinho e desbloqueie este cerebro anestesiado!
    PARABÉNS DEPUTADA!!! alguém precisa fazer algo, inclusive exigir que estes dementes brasileiros façam a mesma prova, antes de ficar descriminando quem forma em outros países. Estamos falando de saúde, os médicos devem provar que sabem fazer alguma coisa além de fazer festas durante seis anos de faculdade!
    MAIS UMA COISA DOUTOR ANESTESIADO, assista noticiário além de ficar vendo desenhos, quer comprar uma vaga de medicina na federal, basta ter grana para pagar! isso é democracia e "estudar muito"?

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  2. Já apaguei o comentário dele, mesmo assim obrigado por ter respondido!! Alguns médicos no Brasil estão incomodados isso é um bom sinal, pelo menos estamos conseguindo que nos ouçam e com isso talvez conseguimos uma prova justa do mesmo nível de provas feitas no Brasil sem preconceitos e com justiça!!

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  3. BOA TARDE!
    Sou formado na Bolivia,tb estou atras da revalidação eu só gostaria de acrescentar que se tivesse um exame único e nacional para todos os recém formandos seria o mais justo à ser feito tanto para os médicos estrangeiros como para os médicos formados aqui no Brasil.essa medida excluiria os maus profissionais,e aos poucos às escolas que os graduam.
    Lic.Edwin Acuña

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