Imunização
CONHEÇA A PESQUISA
Título
original: Delayed treatment of Ebola virus infection with plant-derived
monoclonal antibodies provides protection in rhesus macaques
Onde foi divulgada:
periódico Proceedings of the National Academy of Sciences
Quem fez: Gene Garrard
Olinger, Jr., James Pettitt, Do Kim, Cara Working, Ognian Bohorov, Barry Bratcher,
Ernie Hiatt, Steven D. Hume
Instituição:
Instituto de Pesquisa Médica de Doenças Infecciosas do Exército Americano
(USAMRIID)
Resultado: A equipe de
pesquisadores administrou anticorpos monoclonais nos macacos rhesus uma hora
após a infecção pelo vírus ebola e todos os animais sobreviveram. Quando o
tratamento foi aplicado nos macacos 48 horas após a infecção, dois terços
sobreviveram.
Fonte: Veja.com
Saiba Mais
Ao
receberem os anticorpos uma hora após a infecção pelo vírus, que mata 90% das
pessoas que contamina, todos os macacos testados sobreviveram
Estudo
realizado em parceria entre o governo americano e diversas intituições de
pesquisa desenvolveu um "coquetel" de anticorpos que evita a
contaminação de macacos pelo vírus ebola. Os resultados da pesquisa
foram publicados na edição online desta semana do periódicoProceedings
of the National Academy of Sciences (PNAS). O vírus ebola é o causador
da febre hemorrágica, doença que atinge taxa de letalidade de 90% e para a qual
ainda não existem vacinas ou tratamentos aprovados para uso em humanos.
A
equipe de pesquisadores utilizou anticorpos monoclonais, ou seja, células
clonadas do sistema imunológico, que são consideradas mais eficientes por serem
sempre iguais entre si. Esses anticorpos foram administrados nos macacos rhesus
uma hora após a infecção pelo vírus ebola e todos os animais sobreviveram.
Quando o tratamento, denominado MB-003, foi aplicado nos macacos 48 horas após
a infecção, dois terços sobreviveram.
"Até
pouco tempo atrás, as tentativas de utilizar anticorpos para promover proteção
ao vírus ebola falharam. O nível de proteção contra a doença que nós obtivemos
com o MB-003 foi impressionante", afirmou Gene Olinger, virologista do
Instituto de Pesquisa Médica de Doenças Infecciosas do Exército Americano
(USAMRIID) e participante da pesquisa.
Os
anticorpos monoclonais utilizados nesse estudo são desenvolvidos através de um
sistema que utiliza as plantas do tabaco como base de produção. Esse processo
permite a redução de custos e aumento da quantidade de anticorpos obtida. “Nós
também estamos positivamente surpresos pela superioridade dos anticorpos
derivados de plantas em comparação aos mesmos anticorpos produzidos por meio da
tradicional cultura de células de mamíferos", disse Larry Zeitlin,
presidente da Mapp Biopharmaceutical e autor-sênior do estudo.
Fonte: Veja.com
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