Médicos de diferentes nações atuam em 74 unidades básicas de saúde em regiões de vulnerabilidade social
Os 117 médicos que atuam na cidade de São Paulo pelo programa do governo federal Mais Médicos realizaram 144 mil consultas até o fim de 2013. Esses profissionais, que estão na capital paulista desde setembro do ano passado, participaram no sábado (22) de uma recepção na prefeitura.
O prefeito Fernando Haddad anunciou ter enviado à Câmara Municipal um projeto para beneficiá-los. “Os repasses para custeio de moradia, alimentação e transporte serão feitos diretamente para o profissional pela prefeitura. Isso desburocratiza muito a vida deles, de prestação de contas”, disse Haddad. Pela proposta, os médicos recebem o auxílio de R$ 3 mil e uma recarga de R$ 230 para o Bilhete Único Mensal, para uso no transporte público.
Entre os médicos que trabalham na capital, a maioria está concentrada na zona sul, que tem 43 médicos. A zona norte tem 26 médicos, a sudeste tem 26 médicos, na zona leste trabalham 21 e a zona centro-oeste tem um profissional. Eles atuam em 74 unidades básicas de saúde em regiões de vulnerabilidade social.
Os médicos que trabalham na cidade vieram de países como Venezuela, Bolívia, Argentina, Espanha, Portugal e Uruguai, mas a maioria deles, 94, são de Cuba. “Não há duvidas sobre os avanços sociais de Cuba. Mesmo aqueles que possam ter objeções a respeito da Revolução Cubana, têm hoje um senso comum sobre os avanços, sobretudo na saúde e na educação”, defendeu o prefeito.
A cidade vai receber novos profissionais do Programa Mais Médicos a partir do próximo mês, mas a quantidade ainda não foi definida pelo Ministério da Saúde.
Fonte: Agência Brasil
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