O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o Executivo vai encaminhar ao Congresso uma proposta sobre o Programa Mais Médicos que tentará resolver a situação dos profissionais cubanos que ficaram no Brasil. Em novembro último, o governo de Cuba retirou-se da iniciativa após o então presidente eleito Jair Bolsonaro criticar a participação do país no programa.
"De repente Cuba falou 'não quero mais, perdi o interesse no negócio', e agora nós temos 1.800 médicos que estava no programa e viraram vítimas, porque tinham visto de trabalho específico, eles não têm documentação e não podem pedir a Cuba, estão dentro do País numa situação alguns de exilado, outros de refugiado e outros pedindo nacionalização. São as sequelas de uma negociação que a gente não deveria ter feito, exatamente para não negociar pessoas, pessoas não são coisas."
O ministro da Saúde participou de audiência pública realizada pela Comissão Mista de Orçamento e pelas comissões de Seguridade Social, da Câmara, e de Assuntos Sociais, do Senado. Durante o debate, ele apresentou dados sobre a execução orçamentária da saúde e pediu que, para o próximo ano, os parlamentares tentem reforçar as verbas para os atendimentos de média e alta complexidade na rede pública.
Durante o debate, Mandetta informou que a distribuição de medicamentos de alto custo está regularizada. Segundo ele, no governo passado as compras eram feitas de três em três meses, o que afetava a entrega desses remédios nos estados. O ministro explicava que foi fechado um contrato com 12 meses de duração a fim de assegurar o fornecimento dos produtos quando foi interrompido pelo deputado Hildo Rocha, do MDB do Maranhão, que contestou as informações.
Depois da intervenção do presidente da Comissão de Orçamento, senador Marcelo Castro, do MDB do Piauí, a audiência com o ministro da Saúde prosseguiu. Mandetta falou ainda sobre a retomada de obras inacabadas de Unidades de Pronto Atendimento, as Upas, e defendeu a aprovação de proposta que torna lei o Exame Nacional de Revalidação de diolomas estrangeiros, o REVALIDA. Fonte:www2.camara.leg.br
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