terça-feira, 27 de agosto de 2019

APOIO À SESu- MEC POR UM REVALIDA JUSTO, CÉLERE, PERIÓDICO E ISONÔMICO



É imperioso realçar o trabalho realizado pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC), na pessoa do secretário Arnaldo Barbosa de Lima Júnior.  O secretario demonstrou-se sensível em solucionar de forma eficaz , imparcial, célere e justa  a demanda de revalidação de diplomas médicos, avaliando capacidade técnica de forma meritocrática e não flexibilizando o exame, mas sim o aperfeiçoando. Levando em consideração critérios técnicos, avaliando sistemas de revalidação em diversos países, refletindo sobre o panorama mundial de revalidações de diplomas, a análise da complexidade destes fatores elucidam o diagnóstico do processo de revalidação dos diplomas de graduação em Medicina, bem como a repercussão regulatória de seus resultados. Este é o caminho para solucionar esta demanda respeitando a isonomia do processo e não aplicando um exame meramente excludente que representaria interesses corporativistas ou de reserva de mercado. 

Através da PORTARIA Nº 17, DE 15 DE MAIO DE 2019 institui-se o Grupo de Trabalho com a finalidade de promover estudos e propor medidas visando ao aperfeiçoamento do processo de revalidação dos diplomas de graduação em Medicina, o grupo foi composto por representantes SESu/MEC, INEP, CFM, AMB e diversos convidados com a finalidade de apresentar proposta de aperfeiçoamento e racionalização dos procedimentos, mecanismos e instrumentos de avaliação.

O exame era conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), sendo extremamente oneroso ao Estado, com alto índice de judicialização e sem periodicidade definida. Para exemplificar, a última edição do certame foi realizada em 2017, finalizado em 2019 e com custo aproximado da primeira etapa de R$ 665.000,00, segundo o contrato nº 15/2016 do INEP. Já na segunda etapa para o Revalida de 2017, segundo o contrato nº 30/2016 do INEP, o valor foi de R$ 11.546.801,43, estimado para 4.080 aplicações da prova.

Entretanto, é importante ressaltar que esse tema ainda está em aberto e cabe reflexão observando outras realidades, na Inglaterra 36% dos médicos são estrangeiros, nos EUA 20% dos médicos são estrangeiros e houve um aumento de 42% na demanda e procura de revalidação de diplomas. Em sua maioria países desenvolvidos têm sistemas de revalidação definidos, descentralizados, periódicos e apresentam mais de uma forma de acesso para revalidação. 

O secretário Arnaldo Barbosa se mostrou disposto a discutir toda essa questão de forma muito sensata, ponderada, imparcial e com base em dados, mas a luta ainda é grande e a pretenção é lançar o edital da primeira fase ainda este ano.

Texto enviado pelos doutores: Dr Flávio Lima Barreto e Dr Djonatam Staloch.

domingo, 28 de julho de 2019

Prova de revalidação de diploma médico terá duas edições anuais e 'repescagem' para reprovados na 2ª etapa Em crise desde 2017, Revalida passou por modificações após dois meses de análise por grupo de trabalho


O Revalida, exame aplicado pelo governo federal desde 2011 para médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior, será reformulado e agora vai permitir que candidatos reprovados na 2ª etapa (uma prova de habilidades clínicas) poderão refazer a edição seguinte sem precisar passar novamente pela 1ª etapa, da prova objetiva.

As mudanças foram anunciadas oficialmente na sexta-feira (19) pelo Ministério da Educação. O exame é um requisito para que pessoas com diploma de medicina emitidos fora do país possam exercer a profissão no Brasil.

O MEC agora passa a ser o realizador do exame, que até a edição mais recente era de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Quem responde agora por ele é a Secretaria de Educação Superior (Sesu).

Duas edições por ano
O documento contendo todas as mudanças não foi divulgado, mas, segundo o MEC, a estrutura das provas do exame seguirá igual. As principais alterações, de acordo com nota divulgada pela pasta, são a "repescagem" dos candidatos que conseguiram ser aprovados na 1ª etapa, mas acabaram reprovados na 2ª parte, e o fato de que o Revalida terá agora duas edições por ano.

Historicamente, a etapa que mais reprova candidatos é a primeira, com questões objetivas. Em 2018 e até agora em 2019 não foram realizadas novas edições do exame. O motivo é o fato de que a edição de 2017 sofreu diversos atrasos por causa de 1.337 ações judiciais movidas por candidatos, que adiaram a divulgação dos resultados da prova objetiva.

Como a segunda fase exige uma licitação própria e ela dependia do número de candidatos aprovados, o processo acabou se arrastando pelo ano de 2018 e a 2ª etapa foi aplicada apenas no fim do segundo semestre.

Além disso, problemas técnicos fizeram com que 46 candidatos de Brasília fossem obrigados a refazer a 2ª etapa. No fim, a edição de 2017 só foi concluída em maio de 2019, e teve a menor taxa de aproveitamento da história: menos de 6% dos participantes da 1ª etapa conseguiram a autorização para revalidar o diploma.

FONTE: G1.COM

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Novo REVALIDA


Luciano Marques, do Portal MEC
O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) vai ser alterado para atender melhor às demandas daqueles que se formaram fora, mas pretendem exercer a profissão no Brasil. O Novo Revalida vai ter ao menos duas edições por ano e o aluno terá a oportunidade de fazer a segunda fase do processo mais de uma vez.
Outra mudança é a organizadora do processo. O Revalida, criado em 2011, estava sob a competência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Novo Revalida, por sua vez, ficará sob a responsabilidade da Secretaria de Educação Superior (SESu), com colaboração do Conselho Federal de Medicina.
Os novos parâmetros do exame foram elaborados por um Grupo de Trabalho interministerial, que efetuou estudo e diagnóstico dos processos de revalidação dos diplomas de medicina no Brasil. O GT é composto de representantes:
  • do Ministério da Educação (MEC);
  • do Inep;
  • do Conselho Federal de Medicina (CFM);
  • da Secretaria de Educação e Gestão do Trabalho (SGETS/MS);
  • da Associação Médica Brasileira;
  • da Academia Nacional de Medicina.
A previsão do MEC é que publicação da portaria para instituir o Novo Revalida e do edital ocorram ainda esse ano.
Prova – O Revalida tem por objetivo verificar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências requeridas para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema de Saúde do Brasil (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no País.
As provas continuarão sendo realizadas como antes, em duas etapas. A primeira com uma prova objetiva e a segunda com prova prática, em uma estação clínica. A diferença, agora, é que o aluno que reprovar a segunda fase pode refazê-la por mais duas vezes em edições consecutivas – anteriormente, o candidato precisa realizar todo o processo desde o início.
O conteúdo das duas provas abrange as cinco grandes áreas da medicina: Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Medicina da Família e Comunitária/Saúde Pública. Na parte prática, uma banca examinadora avalia habilidade de comunicação, raciocínio clínico e tomada de decisões.
Complementação – Após passar nas duas etapas, o candidato precisa revalidar o diploma em uma universidade pública brasileira. Essa revalidação pode precisar de uma complementação de grade curricular. Existem, por exemplo, questões epidemiológicas. Alguém que se formou em Harvard, nos Estados Unidos, não estudou sobre dengue e demais doenças tropicais.
A universidade é quem vai definir se há ou não a necessidade de complementação. Só depois desse processo o candidato pode ir a um conselho de medicina para requisitar o registro.
Histórico – O Revalida foi estabelecido em 2011. Foram sete edições até 2017, com um total de 24.327 inscrições e aprovação de 6.544 candidatos para a segunda etapa do exame. A maioria dos participantes nas sete edições era de nacionalidade brasileira — no último exame, aproximadamente 60%. A Bolívia lidera a quantidade de tentativas de revalidação de diploma.

Fonte: MEC

terça-feira, 16 de julho de 2019

Abertura de Inscrições: Vamos abrir as Inscrições nesta Terça Feira (16/7) Às 09h


Liberadas as Inscrições p/ próxima Turma Revalida. Foi enviado um e-mail às 9h p/ todos os Participantes da MasterClass .
Corra que são apenas 50 Vagas Liberadas para próxima Turma Revalida 2019.
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###### Passo a passo PARA ISNCRIÇÕES###

Abertura de Inscrições: Vamos abrir as Inscrições nesta Terça Feira (16/7) Às 09h;

Número de Vagas para próxima Turma: 50 Vagas;

Super Bônus Intensivão: Somente aos primeiros 20 Inscritos na Proxima Turma Revalida 2019.

Página de Inscrição: Será enviada nesta terça às 9h um link de acesso a página de inscrição com um Vídeo Explicando tudo sobre a oferta e curso e com um Botão p/ inscrição.

sábado, 13 de julho de 2019

Médico Acreano aguarda Revalida trabalhando em açougue


Nascido no município de Marechal Thaumaturgo, interior do Acre, Herisom José Pinho formou-se em Medicina na cidade de Cochabamba, na Bolívia, mas se encontra no município de origem trabalhando com o pai, num pequeno açougue da família. O médico conta que foram sete anos de estudo e muito esforço da família para custear os R$ 3 mil de mensalidade e estadia no país vizinho.

Formado, voltou decidido a atuar no Hospital de Marechal Thaumaturgo e se inscreveu no Programa Mais Médico. Porém, devido à lentidão da internet na cidade, não conseguiu sua lotação. Como seu diploma ainda não foi revalidado no Brasil, Herisom só pode atuar por meio do Programa Mais Médico.

Agora, ele espera uma nova oportunidade de inscrição no Programa ou uma nova edição do Revalida (que não acontece há 2 anos). Enquanto isso, lamenta o fato de ser médico em sua cidade e trabalhar num açougue. “Vejo a necessidade de nossa cidade, a carência de médicos, que não querem vir para cá por ser uma cidade de difícil acesso. Deveria haver uma possibilidade de resolver isso em benefício da sociedade”, explica.

A situação da prima de Herisom, Mariâvangela Lima, é a mesma. Ela é formada em medicina na Bolívia, mas atua como gerente de Assistência à Saúde no Hospital de Marechal Thaumaturgo. “Entrei na justiça e espero uma resposta para conseguir minha lotação aqui em Marechal, porque mesmo pelo Mais Médico ninguém quer vir para cá e nós estamos aqui, somos daqui, queremos trabalhar e a população necessita muito”, conta.

Segundo Mariâvangela, outro primo dela também voltou formado em medicina e trabalha com o pai em um sítio na zona rural de Thaumaturgo.


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