quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O CFM persegue os diplomas de Médicos formados no exterior impondo dificuldades enquanto no Brasil ...


Alunos de medicina protestam contra falta de estrutura de hospital, em GO

Eles reclamam da falta de medicamentos e equipamentos para exames.
Manifestação foi realizada em frente à reitoria da PUC-GO, em Goiânia.


Estudantes do curso de medicina da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) fizeram um protesto na porta da reitoria da instituição, em Goiânia, na manhã desta terça-feira (30). Os manifestantes reclamam da falta de estrutura no Hospital Escola Santa Casa de Misericórdia (SCMG).
Com narizes de palhaço e segurando cartazes, os estudantes denunciavam a falta de material de trabalho, medicamentos e equipamentos para a realização de exames. Eles foram recebidos pelo reitor da universidade, Wolmir Amado.
Em nota, a PUC-GO citou as dificuldades superadas na gestão do hospital nos últimos 10 anos, "mas a grave situação que atinge o setor da saúde no país não poderia deixar de afetar também a SCMG". A direção do hospital informou estar disposta "a ouvir as demandas dos acadêmicos e redobrar os esforços na busca de soluções viáveis e adequadas junto aos órgãos governamentais responsáveis pelas políticas de saúde no país"

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

UFMG CONVOCA 90 CANDIDATOS APROVADOS NA I ETAPA


A UFMG CONVOCA ATRAVÉS DE E-MAIL 90 CANDIDATOS PARA A II ETAPA DA PROVA DE REVALIDAÇÃO



“COMISSÃO PERMANENTE DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMA MÉDICO (CPRDM/UFMG)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
CONVOCAÇÃO
Belo Horizonte, 24 de outubro de 2012.
Prezado (a) Senhor (a), _______________________________________________
V. Sª está convocado para a realização de avaliação de conhecimentos, habilidades e atitudes nas áreas de Clínica Médica, Tocoginecologia, Pediatria e Cirurgia no dia 25 de novembro de 2012 (domingo) no Instituto Jenny Faria de Atenção à Mulher e ao Idoso- HC/UFMG, situado à Alameda Álvaro Celso, 117 – Bairro Santa Efigênia,– Belo Horizonte – MG às 12:00 horas.
V. Sª deverá comparecer ao local da prova com 30 (trinta) minutos de antecedência, portando documento de identidade com foto, cuja validade no território brasileiro não tenha sido expirada até o dia das provas.
Os portões serão fechados às 12:00 horas. Abaixo elencamos as normas que deverão ser cumpridas durante a realização das provas:
1. O uso do jaleco branco é obrigatório, sendo que o mesmo não deverá apresentar gravações ou bordados, exceto o nome do requerente;
2. Não será necessário trazer instrumental médico;
3. O convocado que não comparecer a qualquer uma das provas no dia, local e horário indicado terá seu processo encerrado;
4. A CPRDM/UFMG reserva-se o direito de alterar a data de realização das provas prevista nessa convocação, por motivos fortuitos, ou por motivos de força maior, a critério da própria Comissão;
5. Em quaisquer desses casos, porém, a CPRDM/UFMG responsabiliza-se por dar, com a devida antecedência, ampla divulgação às alterações feitas, no site da Universidade Federal de Minas Geraishttp://www.ufmg.br/prograd;
6. Durante a realização das provas todos os convocados serão submetidos a procedimento de identificação civil, mediante verficação do documento de identidade, coleta da assinatura e das impressões digitais. O convocado que se negar a ser identificado terá sua prova anulada e seu processo encerrado. Caso não seja possível a coleta de digitais, o convocado deverá ser fotografado;
7. O convocado que, durante a realização das provas, se utilizar de quaisquer meios considerados fraudulentos terá a prova anulada e seu processo encerrado;
8. Durante a realização das provas somente será permitido ao convocado o uso de caneta esferográfica (azul ou preta) de corpo transparente;
9. O convocado que, durante a realização das provas, for encontrado de posse, ou portando, mesmo que desligado, qualquer tipo de relógio, telefone celular e/ou bateria, pager, beep, calculadora, controle remoto, alarme de carro, pendrive, fone de ouvido, ou quaisquer outros componentes, ou equipamentos eletrônicos, ou de informática, em funcionamento, ou não, terá suas provas anuladas e seu processo encerrado;
10. Também não será permitido ao convocado, o porte de qualquer tipo de arma. Para a devida verificação desses casos, serão utilizados, inclusive, detectores de metais. O convocado, exceto o portador de marca-passo, que se negar a submeter-se a essa verificação terá sua prova anulada e seu processo encerrado;
11. Durante a realização das provas será vedado, também, o uso de bonés, chapéus e similares;
12. Não haverá serviço médico em funcionamento nos locais de realização das provas. Assim sendo, o convocado que faz uso regular ou estiver, à época, em uso temporário de algum medicamento, deverá tomar providências quanto à sua aquisição e porte;
13. Não haverá funcionamento de guarda-volumes nos locais de realização das provas;
14. A CPRDM/UFMG não se responsabilizará, portanto, por perda ou extravio de quaisquer objetos e/ou documentos durante a realização das provas;
COMISSÃO PERMANENTE DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMA MÉDICO
(CPRDM/UFMG)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
15. O convocado receberá o parecer final, inclusive com a recomendação de estudos complementares, se houver, em seu endereço informado no momento da inscrição.;
16. O parecer da CRDM/UFMG será enviado pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), após análise e apreciação pela Câmara de Graduação, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMG;
17. A CPRDM/UFMG se reserva o direito de, a seu critério, atrasar o horário de início das provas.
Atenciosamente,
Prof. André Luiz dos Santos Cabral
Presidente da Comissão Permanente de Revalidação de Diplomas Estrangeiros de Médico
Universidade Federal de Minas Gerais.”

PROVA UFMT


UFMT- COMPLEMENTAÇÃO DE ESTUDOS APÓS REPROVAÇÃO EM MASSA


Analisando o número dos aprovados pela UFMT nos exames de REVALIDAÇAO DE DIPLOMAS MÉDICOS aplicados em anos anteriores   especialmente em 2011 onde dos 637 inscritos foram aprovados 296 candidatos, podemos afirmar que no ano de 2012 eles se superaram para BARRAR A REVALIDAÇAO DE DIPLOMAS. Foram apenas 4 APROVADOS e uma prova HIPER ELABORADA COM QUESTOES DE DEIXAR ATÉ GRANDES ESPECIALISTAS EM APUROS.
Apesar de nunca termos aconselhado, o ingresso de ações judiciais em face da UFMT, porque entre outros motivos não queríamos “fechar uma porta” de uma universidade que possuía um índice significativo de revalidações e analisando o cenário atual, onde o desrespeito aos revalidandos se fez presente, sim porque apenas 4 aprovados é um absurdo, em função do grau da prova aplicada, ESTAMOS NOS PREPARANDO PARA INGRESSARMOS COM AÇOES JUDICIAIS EM FACE DESTA UNIVERSIDADE VISANDO A COMPLEMENTAÇAO DE ESTUDOS. Sim, porque o candidato reprovado tem direito a complementar os seus estudos nos mesmos moldes dos 5 reprovados que terão direito a complementação dentro da própria universidade.
O § 3º do art. 7º da Resolução do CNE/CES/MEC, como último escopo, determina que, caso os títulos e os resultados dos exames e provas demonstrarem o não preenchimento das condições exigidas para revalidação, DEVERÁ o candidato realizar estudos complementares na própria instituição ou em outra instituição que ministre curso correspondente, mesmo que esta seja particular. 
O § 4º do referido artigo acima, ainda evidencia que o candidato não poderá ficar sem uma solução, pois “em qualquer caso, exigir-se-á que o candidato haja cumprido ou venha a cumprir os “requisitos mínimos” prescritos para os cursos brasileiros correspondentes”. Por óbvio que, somente se comprovar a Comissão, objetiva e fundamentadamente em legislação educacional nacional (Resolução nº 04/2001 CNE/CES/MEC) através de parecer de que, após seguir todas as etapas anteriores, ainda tem “dúvidas” sobre determinado ponto do currículo cursado pelo requerente.
Em sendo assim, a UFMT afronta todas as diretrizes estabelecidas pela Resolução do CNE/CES nº 1, de 28 de janeiro de 2002, para o procedimento de revalidação de diplomas, ao não permitir que todos os candidatos reprovados efetivem as suas complementações de estudos.

Fonte:REvalide

Dicas e Informações para Médicos com Diplomas Expedidos por Universidades Estrangeiras


REVALIDA
 PROJETO DE LEI
Fica instituído o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Universidades Estrangeiras, com o fim de subsidiar os procedimentos conduzidos por universidades públicas, nos termos do art. 48, §2º, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Tem por objetivo verificar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências requeridas para o exercício profissional  adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no Brasil, será implementado pela União, com a colaboração das universidades públicas participantes. As universidades públicas interessadas em participar do Exame instituído por esta Lei deverão firmar Termo de Adesão com a União. (Ou seja, uma prova organizada pelo governo federal com data e local a serem definidos pelo próprio governo a todos os diplomas médicos expedidos por universidades estrangeiras).

PROJETO PROVALIDA


UPE Universidade de Pernambuco
O Provalida consiste em agregar esforços comuns das instituições participantes(UPE e Estado de Pernambuco), objetivando a revalidação de diplomas de graduação em medicina que tenham sido concedidos no Exterior, adequando-os às normas e parâmetros curriculares nacionais, possibilitando assim o exercício da profissão de médico em todo território nacional. 
Consiste em 4 fases entre:
1- avaliação dos documentos exigidos;
2- e 3- provas objetivas e discursivas;
4- Avaliação pratica hospitalar.
Após aprovação nessas 4 fases, o candidato deve assumir o compromisso em que conste a concordância com o exercício de prestação de serviços médicos pelo período mínimo de dois (2) anos no Programa de Saúde da Família ou outra atividade na rede de saúde pública municipal do Estado de Pernambuco, nos municípios prioritários de saúde, indicados pela SES à AMUPE;

Universidade Pública que não aderiu ao REVALIDA

A Universidade aplica um exame com 1 ou 2 etapas a seu próprio critério para revalidar o diploma medico expedido no exterior.  Não tem datas definidas, ou seja, fica a critério da universidade realizar ou não.

COMPLEMENTAÇÃO

Solicitação de parecer da complementação de estudos de equivalência curricular para fins de revalidação de diploma médico expedido por instituição estrangeira de candidatos inscritos e não aprovados nas provas e exames de algumas universidades, nem todas aceitam esses pareceres!

MANDADO DE SEGURANÇA
Muito difícil porem alguns médicos formados no exterior afirmam ter conseguido!

OBS: Procurem empresas especializadas no caso de precisar de ajuda jurídica, existem algumas no mercado, pesquise antes e procure saber da procedência antes da contratação.




domingo, 28 de outubro de 2012

Poderia ou não ter contribuído por uma prova menos justa na REVALIDAÇÃO MEDICA em 2012? Sabendo da importância politica do cargo.


Reitora da UFMT é reconduzida ao cargo para segundo mandato

Publicado em Notícias | 26/10/2012


A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalii Neder, e o novo vice-reitor, João Carlos de Souza Maia, tomaram posse hoje (26) de manhã, no Ginásio de Esportes, no campus de Cuiabá. À frente da instituição desde 2008, Maria Lúcia assumiu o segundo mandato, com vigência até 2016. A cerimônia contou com a participação do vice-governador do Estado, Francisco Daltro, do presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, de vários secretários de Estado, parlamentares, ex-reitores, reitores de universidades públicas e privadas, dirigentes sindicais e de Conselhos de classe, representantes de segmentos da sociedade civil organizada, diretores de institutos e faculdades, chefes de Departamentos, coordenadores de cursos, alunos, professores e técnicos administrativos. A transmissão do cargo foi feita pelo vice-reitor no exercício da Reitoria, Francisco Souto .
Além da reitora Maria Lúcia, fizeram uso da palavra o vice-reitor, Francisco Souto; o vice-reitor empossado, João Carlos Maia; o vice-governador Francisco Daltro; o presidente da UNE, Daniel Iliescu; o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da UFMT (Sintuf), Antônio Benedito Assunção; o presidente do Sindicato dos Professores da UFMT, Carlos Alberto Eilert; e o representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Vitor César. Todos foram unânimes ao ressaltar o papel da UFMT, importante polo de conhecimento, para o desenvolvimento e crescimento de Mato Grosso, da região e do país.
“A UFMT é um dos pilares de construção do Estado”, discursou o vice-governador Francisco Daltro. Ele falou do saldo positivo do primeiro mandato da gestão Maria Lúcia, do fortalecimento e ampliação das parcerias com a instituição e do apoio do governo estadual aos cursos de graduação, pós-graduação e pesquisa.
Para Daniel Iliescu, o momento exige ousadia. Ele defendeu a conciliação de esforços para a expansão do ensino superior no Brasil, que hoje atinge apenas 14% da população jovem brasileira, com a permanência dos estudantes nas universidades. Reafirmou a defesa dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. Ele falou ainda da combinação de diálogo, mobilização e pressão para conquista de direitos. Segundo ele, a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012), “vai mudar a cara da universidade”. A Lei de Cotas prevê que universidades e institutos federais devem destinar 50% das vagas para estudantes que frequentaram todo o ensino médio em escolas públicas.
Novos paradigmas 
“Esta nova gestão, a exemplo da anterior, será pautada na compreensão de que, como instituição social, circunscrita a contextos históricos, políticos, econômicos e culturais determinados, a universidade tem responsabilidade na luta pela melhoria das condições de vida das pessoas e pela organização social alicerçada nos princípios da igualdade, respeito à diversidade e inclusão social”, discursou Maria Lúcia ao destacar a alegria e responsabilidade de assumir a Reitoria da UFMT por mais quatro anos.
Para Maria Lúcia, “em seus processos formadores, a universidade deve ter sempre presente, além da dimensão técnico-científica, significativa para a formação do estudante para o mundo do trabalho contemporâneo, a dimensão ética, estética, política e cultural, significativa para a formação de um cidadão crítico, comprometido com a construção de uma sociedade mais justa e democrática”.
Segundo a reitora, “é importante que estejamos comprometidos com a proposta de formação que traga a percepção de mundo holística, global, sistêmica, que compreenda o perfeito entrosamento dos indivíduos nos processos cíclicos da natureza, uma proposta capaz de gerar um novo sistema ético respaldado por novos valores e que nos leve a um novo diálogo criativo do homem consigo mesmo, com a sociedade e com a natureza, mas que, ao mesmo tempo reconheça a importância das novas parcerias entre a educação e os avanços científicos e tecnológicos presentes no mundo de hoje”.
Maria Lúcia falou ainda dos desafios postos às instituições educacionais pelo novo paradigma do processo de ensino e de aprendizagem. Na era da produção do conhecimento, a pedagogia deve ir muito além da mera transmissão de conteúdos e reprodução das informações. “A nova pedagogia exige a capacidade, tanto do professor quanto do aluno, de construir e reconstruir conhecimento, ou seja, o desenvolvimento da autonomia. A metodologia do aprender a aprender é que possibilitará a autonomia do sujeito,” afirmou.
“A UFMT, instituição respeitada nacionalmente, é fruto de luta e construções coletivas”, frisou Maria Lúcia ao fazer uma retrospectiva histórica dos 41 anos da instituição, deste a criação em 10 de dezembro de 1970, pontuando os feitos e desafios de cada um de seus antecessores, de Gabriel Novis Neves (gestão 1972 a 1982), passando por Benedito Pedro Dorileo (gestão 1982 a 1984), Eduardo Delamônica Freire (gestão 1984 a 1988), Augusto Frederico Müller Júnior (gestão 1988 a 1992), Luzia Guimarães (1992 a 1996), Fernando Nogueira (1996 a 2000) até chegar à gestão de Paulo Speller (2000 a 2008).
Novos desafios
Maria Lúcia fez um balanço dos trabalhos do primeiro mandato e qualidade acadêmica conquistada, resultado da conjugação de esforços de toda a comunidade universitária, e elencou os desafios para os próximos quatro anos. Dentre os desafios estão: ampliação da participação em projetos estratégicos para Mato Grosso; fortalecimento do processo de interlocução com a sociedade civil organizada; reestruturação acadêmico-administrativa da UFMT, na busca de avanços epistemológicos na construção dos currículos, trazendo a investigação, a extensão e a internacionalização como eixos estruturantes; discussão e aprovação do Regimento Geral; fortalecimento dos grupos de pesquisa , com maiores investimentos m laboratórios; criação de fóruns de ensino, pesquisa e extensão como auxiliares na definição de políticas institucionais; consolidação da pós-graduação; ampliação dos programas de assistência estudantil e de capacitação dos servidores técnicos administrativos e professores; ampliação do processo de internacionalização; construção e implantação do novo Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM); construção e implantação do campus de Várzea Grande; a criação de novos campi no interior; ampliação dos espaços didáticos; criação de um centro de formação de professores para convivência e projetos que agreguem toda as licenciaturas; construção de centros de vivência e Casa de Estudante em todos os campi; e intensificar o processo de interlocução com o governo federal, banda de Mato Grosso e órgãos de controle.
Confira aqui a íntegra do discurso de posse da reitora.
Confira aqui o Relatório de Gestão 2008-2012.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

UFMG Profissionais buscam Revalidação de Diploma Estrangeiro


Provas são avaliadas como justas, e candidatos aguardam convocação para segunda etapa
As histórias são muitas, e variadas. Gente que estudou fora, estrangeiros que se apaixonaram pelo Brasil e por brasileiros, brasileiros que se mudaram e agora querem voltar. Cada um dos cerca de 300 inscritos nas provas de Revalidação de Diploma Médico da UFMG, que aconteceram neste sábado e domingo, tem o seu motivo para buscar o objetivo de exercer a profissão no Brasil.
O candidato Iris Costa, nascido no Espírito Santo, tem o seu diploma outorgado no México, país onde mora e exerce a profissão há seis anos.  Agora pretende voltar ao Brasil, por questões pessoais.  Para Iris, as provas foram justas, capazes de avaliar o que o candidato vê no atendimento do dia-a-dia. “Essa é uma prova que busca o que é realmente necessário para um médico generalista”, afirmou.
Júnia Diel compartilha da visão de Iris de que as provas foram justas. “A presença de casos clínicos é ótima para avaliar nosso conhecimento”, explica a moradora de Curitiba, formada há quatro meses. Ela e o marido, que também fez as provas, têm o diploma de Medicina outorgado na Argentina. Júnia teve ainda atenção especial por ser lactante. Sofia, de dois meses, ficou sob os cuidados da avó, mãe de Júnia, em uma sala especial, na tarde de sábado. “De duas em duas horas alguém da equipe me chamava para amamentar”, conta. No sábado, Júnia ficou em confinamento com outros candidatos que, por motivos religiosos, iniciaram a prova após o pôr do sol. Ao todo, foram dez horas de confinamento e prova. “O cuidado da equipe comigo, minha mãe e minha filha foram fundamentais para minha tranquilidade na hora de fazer as provas”, elogia a candidata.
O presidente da Comissão Permanente de Revalidação de Diploma Médico da UFMG, professor André Cabral, explica que há todo um cuidado em propor questões que sejam bastante relevantes na prática médica, e ainda que todas elas sejam tecnicamente referenciadas de modo que a prova atenda aos critérios de fidedignidade, validade e relevância social.
Processos simplificados
Iris Costa e Junia Diel também  destacam processo de Revalidação de Diploma Médico da UFMG: a facilidade de acesso às informações e simplicidade no processo de inscrições. Enquanto ele elogia a praticidade do processo, que não envolve intermediários, Júnia pontuou que, mesmo com a Universidade em greve, conseguiu todas as informações e manteve contato próximo com a equipe da Pró-reitoria de Graduação (Prograd), que repassou todas as orientações necessárias para que pudesse realizar a prova, sendo lactante.
Carina Maldonado e Neiza Alejandra também apontaram essa facilidade de acesso como ponto positivo no processo da UFMG. Bolivianas, Carina e Neiza elogiaram o conteúdo das provas, dizendo que estavam justas, adequadas e dentro do esperado. Carina, porém, confessou um pouco de dificuldade em responder questões sobre Saúde Pública. “Os processos aqui são diferentes da Bolívia”, analisou.
Revalidação na UFMG e próximas etapas
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), podem realizar o processo de revalidação de diploma estrangeiro apenas universidades públicas que ofertem os referidos cursos. André Cabral lembra ainda que há mais de 50 anos a UFMG têm um processo legítimo e confiável de revalidação. Para diplomas de Medicina, são mais de 20 anos, sempre buscando aprimorar os processos de inscrição e seleção, exigindo que o candidato esteja realmente apto a exercer a profissão.
Para o candidato ser aprovado na primeira etapa, deve acertar mais de 60% das questões de cada especialidade: Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia e Saúde Coletiva. São, ao todo, 140 questões de múltipla escolha e cinco discursivas, sendo uma por especialidade.  “A Comissão vai entrar em contato com os candidatos aprovados nessa etapa para a realização das provas práticas, que avaliam as habilidades clínicas dos candidatos, também nas 5 especialidades”, explica o professor.
Dados da Revalidação de Diploma 2012 – 1ª etapa
284 inscritos
 60% brasileiros com formação no exterior
 Maioria dos inscritos residentes na região sudeste do Brasil
 40% estrangeiros
 Aproximadamente 40% dos diplomas tem a Bolívia como país de outorga
 9 horas totais de prova
 65 funcionários na equipe de apoio
(Fonte: Site da Faculdade de Medicina da UFMG)

UFMT - busca de complementação pela via judicial


Diante da procura sobre informações sobre como proceder juridicamente contra a UFMT informamos através de nosso departamento jurídico que:
  • Consideramos inútil qualquer tentativa de anulação da prova pois NADA IMPEDIRÁ A UFMT, em caso de anulação da prova, DE REALIZAR OUTRA DE NÍVEL IGUAL OU PIOR DO QUE A JÁ REALIZADA;
  • Acreditamos ser muito mais viável exigir que a UFMT emita parecer que permita a complementação EM OUTRA UNIVERSIDADE COM CURSO DE MEDICINA RECONHECIDO PELO MEC com carga horária IDÊNTICA a dos que irão complementar na própria UFMT (cinco pessoas conforme edital);
  • Exigir judicialmente a complementação NA PRÓPRIA UFMT seria uma aventura, uma vez que a própria UFMT já oferta 5 vagas e inexiste prova de que a mesma tenha estrutura para aceitar mais alunos.
Tendo em vista que o que a legislação brasileira fala sobre a revalidação de diplomas no procedimento ordinário é evidente que todos os que reprovaram na UFMT NÃO POSSUEM EQUIVALÊNCIA CURRICULAR, sendo direito dos mesmos a COMPLEMENTAÇÃO DE ESTUDOS.
Estamos cadastrando interessados para ações em grupo contra a UFMT pelo e-mail revalmed@gmail.com.
Agradecemos a compreensão, estamos com dificuldade de atender todos telefones e responder em tempo hábil os e-mails.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

MEDICINA


Mercadante nega nova avaliação de cursos de Medicina

Segundo nota, proposta de exame nos 2º, 4º e 6º anos de curso, divulgada pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha, é desconhecida pelo Ministério da Educação

A proposta de um novo plano de avaliação de cursos de Medicina feita pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com três provas durante a graduação, provocou na terça-feira (23) uma crise na Esplanada e deu mostras do clima de disputa com o colega da Educação, Aloizio Mercadante.
Preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar o governo de São Paulo – e, portanto, virtual adversário de Mercadante no PT –, o ministro falou sobre o Exame Progressivo, que seria aplicado em alunos dos 2º, 4º e 6º anos de Medicina. Uma proposta feita por sua pasta que, de acordo com sua equipe, está em fase de negociação com o MEC.
Mercadante reagiu imediatamente: em nota da assessoria, desmentiu o colega. "O MEC desconhece qualquer proposta do ministro da Saúde de fazer uma prova de progressão dos estudantes dos 2º, 4º e 6º anos de Medicina", informou o texto.
Padilha rebateu, afirmando que a proposta formal não foi feita, mas que esta é a defesa de sua pasta. O titular da Saúde argumenta que exames periódicos, feitos ao longo do curso, poderiam corrigir a tempo algumas distorções – um fator que, em sua avaliação, traria mais segurança aos estudantes.
Atualmente, a avaliação é feita pela Lei do Sinaes, por meio do Enade, uma prova nos 1.º e 6.º anos da graduação de Medicina. Numa entrevista concedida na terça-feira (23), Padilha afirmou que, na nova avaliação, cursos que apresentassem desempenho inadequado poderão receber como punição a redução de novas vagas ou até mesmo a suspensão de vestibulares, até que o problema seja solucionado.
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, disse que alguns encontros já foram realizados com a equipe do MEC para discutir o novo formato. "Ele avaliaria o aluno e, por consequência, o curso", afirmou. Segundo Mozart, a proposta havia sido bem recebida pela equipe do MEC. "Com uma avaliação contínua, cria-se mecanismos que permitem instituições reorientarem a rota, caso necessário."
Padilha defendeu o exame progressivo como uma forma de garantir a qualidade dos novos cursos de Medicina. A presidente Dilma Rousseff encarregou os dois ministros de aumentar a oferta de médicos ainda na sua gestão. Novas vagas foram criadas neste ano pelo MEC .
As informações são do jornal "O Estado de S.Paulo".

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

UFMT REVALIDAÇÃO 2012-PROVA BOMBÁSTICA!

Desta vez a UFMT se superou. Se a intenção era REPROVAR em massa conseguiu. APENAS TRES APROVADOS.
Esperávamos mais de uma Universidade, que sempre apresentou lisura, principalmente uma PROVA JUSTA, o que desta vez não ocorreu, infelizmente. Revalidar voltou a ser um processo DIFICILIMO, como a oito anos atrás.
Parabéns aos aprovados, verdadeiros vencedores!
Confira no ícone abaixo os resultados: 
Fonte:REvalide

http://www.cev.ufmt.br/vestibular/concursos/fcm2012/desempenho.pdf

UFMT - resultados


24 de Outubro: Desempenho na Prova Escrita
25 e 26 de Outubro, prazo para recurso contra as Questões Discursivas (respostas esperadas, formulação ou conteúdo de questão) e desempenho na Prova Escrita
12 de novembro: Divulgação do resultado do recurso e Resultado Final

Alunos de Medicina prometem boicotar exame obrigatório do conselho regional


Lideranças querem que formandos em Medicina de várias instituições paulistas façam a prova do Cremesp

Estadão 23/10/2012 21:55
Estudantes de medicina da USP
Estudantes de medicina da USP
Estudantes de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) prometem boicotar o exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) que avaliará a qualidade do ensino médico. Alunos de outras instituições – Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – manifestaram apoio ao protesto.
O boicote está sendo organizado em resposta à obrigatoriedade da prova a partir deste ano – o exame foi criado em 2005 e tinha caráter optativo. O Cremesp modificou as regras e agora condiciona a concessão do registro profissional de médico à realização do exame ao fim do sexto ano de curso. Os participantes deverão assinar a lista de presença e não poderão deixar a prova em branco. O desempenho não será levado em conta.
A mobilização pelo boicote está mais concentrada na faculdade de Medicina da Unicamp. Em setembro, os alunos lançaram um abaixo-assinado, que já conta com mais de 2 mil assinaturas, contra a realização do exame.
“Queremos mostrar à sociedade que essa prova não vai melhorar a educação e a saúde no País. Nós defendemos uma avaliação continuada, para os problemas sejam corrigidos ao longo do tempo, e não uma que é realizada apenas no final do curso”, afirma André Citroni, coordenador de Educação do Centro Acadêmico Adolfo Lutz, que representa os alunos de Medicina da Unicamp. Ontem, o Ministério da Saúde manifestou a intenção de criar um exame neste formato.
As lideranças estudantis da Unicamp recomendam que os alunos estejam presente no dia da prova e marquem, em todas as questões, a alternativa “b”, de boicote. A mesma sugestão foi feita pelos estudantes da Marília. “Estamos tentando convencer todos os estudantes do 6.º ano sobre a importância do boicote. O problema é que o Cremesp não deixa muito claro se o desempenho na prova realmente não vai ter algum impacto no futuro”, diz Caio Del Arco, do 3.º ano, coordenador-geral dos estudantes da Famema.
O Centro Acadêmico Oswaldo Cruz, entidade representa os alunos de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), decidiram não boicotar o exame.
Inscrições. A movimentação dos estudantes de Medicina de algumas faculdade médicas de São Paulo contra o exame do Cremesp, no entanto, parece não ter impactado no número de inscritos para a prova. Encerradas anteontem, as inscrições para o exame ultrapassaram 3,2 mil participantes. Em 2011 – quando a avaliação não era obrigatória –, 418 estudantes haviam se inscrito.
“Provavelmente, só não se inscreveu quem está fora do País ou quem pediu autorização para fazer depois”, avalia um dos coordenadores do exame do Cremesp, Bráulio Luna Filho. Segundo ele, os alunos não têm argumentação para não realizar a prova. “Esse tipo de prova é feita no mundo inteiro. O que é mais lamentável é que, em sua maioria, são alunos de instituições públicas com condição privilegiada que estão se recusando a serem avaliados”, diz Luna Filho.
De acordo com o Cremesp, os resultados individuais e as notas obtidas serão confidenciais, revelados exclusivamente ao participante. As escolas de Medicina terão acesso a um relatório genérico dos alunos.
Favorável. Em nota, a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp afirmou que acha “interessante a participação dos alunos para ajudar a reconstruí-lo (o exame)”.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) também não se coloca contra à realização do exame. “Mas aguardamos o desenrolar do que é feito hoje apenas em São Paulo para melhor analisá-lo como instrumento de avaliação”, afirma Desiré Callegari, primeiro-secretário do CFM.

LINK:http://www.tribunahoje.com/noticia/43879/brasil/2012/10/23/alunos-de-medicina-prometem-boicotar-exame-obrigatorio-do-conselho-regional.html

terça-feira, 23 de outubro de 2012

PROVA REVALIDA 2012, Discursiva e Objetiva Vermelha com os Gabaritos. Zip

LINK: https://docs.google.com/file/d/0Bziurl5hXOcMbEdqbEo2ODFpOXM/edit

Formados em medicina em faculdades estrangeiras fazem prova de revalidação do diploma

Nesse domingo 21-10-2012, em vários estados, mais de 800 médicos formados em universidades estrangeiras fizeram a primeira etapa da prova de revalidação do diploma. No ano passado, apenas 10% dos candidatos foram aprovados.

LINK: http://globotv.globo.com/tv-morena/bom-dia-ms/t/veja-tambem/v/formados-em-medicina-em-faculdades-estrangeiras-fazem-prova-de-revalidacao-do-diploma/2201600/

Primeiro foram alunos de MEDICINA da UNICAMP agora alunos da FAMEMA que tambem decidem boicotar prova do Cremesp


Alunos da Famema decidem boicotar prova do Cremesp

No dia 11 de novembro, eles decidiram fazer um protesto em frente às escolas que aplicarão a prova com faixas e carro de som


Os alunos da Famema (Faculdade de Medicina de Marília) decidiram em assembleia realizada no último dia 10 de outubro, boicotar a prova do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo). Avaliação visa conter o alto número de processos por erro médico e a abertura desenfreada de escolas médicas, mas estudantes alegam que, além de não resolver os problemas, a instituição responsabiliza apenas os alunos pela deficiência de formação.
É o que explica a integrante do DACA (Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder), Ingrid Woerle de Souza.
“O Cremesp não tem jurisdição para fechar escolas médicas precarizadas, ou sequer competência para orientar a correção de seu ensino. Isso porque, não se trata de um órgão voltado para a educação e, sim, para o mercado de trabalho”, fala.
Até o ano passado, a prova era aplicada de forma voluntária, neste ano passará a ser obrigatória. Ingrid cita como exemplo o exame da OAB, que segundo ela, em vez de diminuir, aumentou o número de escolas de direito no país.
“A partir do momento em que uma prova passou a selecionar os estudantes que exerceriam ou não a profissão, abriram-se possibilidades da abertura de cursos sem infraestrutura, escolas que se preocupavam apenas em treinar para a realização da prova, formando apenas técnicos em como realizar o exame, e não profissionais competentes para a prática jurídica. O mesmo pode ocorrer na área médica”, alega.
No dia 11 de novembro, os alunos da Famema farão um protesto em frente às escolas que aplicarão a prova com faixas e carro de som.
“A intenção é convencer outros estudantes a boicotar a prova e chamar a atenção da sociedade, que acha que a qualidade do atendimento médico vai melhorar com o exame”, explica.
Ela afirma que o diretório defende a criação de um exame, feito pelo MEC, para analisar estudantes e faculdades de forma contínua, englobando todos os aspectos: conhecimento adquirido pelo aluno, grade curricular, corpo docente e infraestrutura. Em Marília são 480 estudantes na Famema. Em todo o Estado de São Paulo, 2.460 alunos devem ser avaliados. A Cremesp aplica a prova desde 2005, mas de forma voluntária. Nos últimos sete anos, segundo o site do conselho, dos 4.821 graduandos que participaram da avaliação, 2.250 não foram aprovados, equivalente a 46,7% dos candidatos.

REVALIDA 2012


Recurso do gabarito preliminar das provas objetiva e padrão de resposta da prova discursiva


Atenção candidatos!
Para solicitar recurso do gabarito preliminar das provas objetiva e padrão de resposta da prova discursiva, efetue o login no sistema acessando Acompanhe sua Inscrição e na coluna de ações da sua inscrição clique no botão "Solicitar recurso da prova objetiva" e/ou no botão "Solicitar recurso da prova discursiva", respectivamente.

LINK: http://revalida.inep.gov.br/revalida/inscricao/

Divulgação do gabarito preliminar da prova objetiva e do padrão de resposta da prova discursiva do dia 21/10/2012

LINK: http://revalida.inep.gov.br/revalida/inscricao/

PROVA E GABARITO DE REVALIDAÇÃO CUIABÁ 2012

LINK: https://docs.google.com/file/d/0Bziurl5hXOcMR1ZJZHBpUjNfQTQ/edit

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

HORÁRIO DE VERÃO E INSTRUÇÕES REVALIDA 2012


ATENÇÃO PARA O HORÁRIO DE VERÃO QUE SE INICIA DIA 21.
DATAS E HORÁRIOS DE INÍCIO DAS PROVAS (HORÁRIO OFICIAL DE BRASÍLIA)
Prova escrita objetiva Data: 21/10/2012 Hora: das 8:00 às 13:00 h
Prova escrita discursiva Data: 21/10/2012 Hora: das 15:00 às 18:00 h
INSTRUÇÕES - Procure conhecer o local de prova com antecedência.
  • Nos dias do Exame, chegue ao local de prova com antecedência mínima de uma hora do início da aplicação.
  • Leve caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente.
  • Leve um documento de identificação com foto.
  • Não será permitido o uso de calculadora nem consulta bibliográfica de qualquer espécie.
  • Não leve telefones celulares, agendas, canetas eletrônicas, relógios com calculadoras, pagers, mp3 ou superiores, microcomputadores ou similares.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA OS DIAS DE REALIZAÇÃO DAS PROVAS
  • Confira atentamente o seu nome e o número do seu CPF constantes no CARTÃO-RESPOSTA;
É obrigatória a devolução do CARTÃO-RESPOSTA ao Aplicador ao final do Exame.
  • No dia de realização do Exame, pela manhã os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 7 horas e fechados às 7 horas e 55 minutos, e pela tarde os portões de acesso serão abertos às 14 horas e fechados às 14 horas e 55 minutos, de acordo com o horário de Brasília/DF, não sendo permitida a entrada do (a) participante que se apresentar após o horário estipulado.
A ausência do (a) participante no local e horário de realização das provas indicado no Documento de Confirmação da Inscrição acarretará sua eliminação do Revalida 2012.
O(A) participante deverá comparecer ao local de realização da prova, com antecedência de uma hora do horário fixado para seu início, portando:
a) documento de identificação original: cédula de identidade (RG), com validade vigente, expedida por Secretarias de Segurança Pública, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar, pela Polícia Federal, a identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros, a identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por Lei tenham validade como documento de identidade, a Carteira de Trabalho e Previdência Social com fotografia, na forma da Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997.
Não serão aceitos como documentos de identificação aqueles que não estejam listados acima, tais como protocolos, Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Título Eleitoral, Carteira Nacional de Habilitação em modelo anterior à Lei 9.503/97. Carteira de Estudante, crachás e identidade funcional de natureza pública ou privada.
b) caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. A não apresentação de documento de identificação original com validade vigente impossibilita o(a) participante de adentrar ao ambiente de provas e resulta na sua eliminação do Revalida 2012.
  • Durante a realização da prova, não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os(as) participantes, nem a utilização de lápis, borracha, apontador, lapiseira, grafite, livros, manuais, impressos, anotações, máquinas calculadoras e agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, pagers, bip, walkman, gravador, mp3 ou similar, relógio, canetas eletrônicas ou qualquer outro receptor ou transmissor de mensagens

terça-feira, 16 de outubro de 2012

REVALIDA 2012


Atenção candidatos!

As provas escrita objetiva e escrita discursiva serão realizadas no dia 21 de outubro de 2012
Prova escrita objetiva: das 8 às 13 horas – horário oficial de Brasília/DF.
Prova escrita discursiva: das 15 às 18 horas – horário oficial de Brasília/DF.

Atenção para o Horário de Verão que inicia no dia 21 de outubro

Atenciosamente,
Equipe Revalida

domingo, 14 de outubro de 2012

Formação de médicos é o tema central da discussão sobre revalidação de diplomas


25/09/2012 14:00

Formação de médicos é o tema central da discussão sobre revalidação de diplomas

Beto Oliveira
Mandetta
Mandetta: o problema não é falta de médico, mas de carreira.
Na Câmara, alguns deputados defendem o sistema do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para revalidação de diplomas estrangeiros. O deputado Mandetta (DEM-MS) é um deles. “O Congresso não pode errar permitindo que médicos sem a formação técnica compatível com a saúde do brasileiro possam exercer uma atividade que não permite erro”, afirma Mandetta, que também é médico.

Além disso, acrescenta o parlamentar, apenas aumentar o número de médicos não resolve o problema da saúde. “Temos lugares como Brasília e Rio de Janeiro, que não têm deficit de médicos, mas mesmo assim o sistema é considerado ruim. Não é a quantidade, é a falta de carreira.”

“Não basta número. Tem que ter investimento na saúde, tem que haver hospitais”, concorda a médica Cacilda Pedrosa, representante do Conselho Federal de Medicina.

Para o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, o Revalida também é a melhor opção. “As portas do Brasil estão abertas para médicos formados em qualquer lugar, mas ele precisa ser avaliado: precisamos ver se ele fala a nossa língua, qual o currículo dele e quais as habilidades”, explica.

O deputado Eleuses Paiva (PSD-SP) também defende o Revalida. Ele, que é médico, é autor do Projeto de Lei 3845/12, que transforma em lei a portaria interministerial que criou o exame.

Corporativismo
O deputado Amauri Teixeira (PT-BA), no entanto, acredita que os profissionais formados na América Latina podem ser aproveitados na saúde básica. Teixeira afirma que a resistência contra mudanças nos critérios para permitir a atuação de médicos formados no exterior baseia-se em argumentos corporativos.
Arquivo/ Leonardo Prado
Amauri Teixeira
Teixeira: médico formado em Cuba pode ser aproveitado no Brasil.
“Na Europa, um profissional de qualquer parte da União Europeia trabalha em qualquer país do bloco. Cuba tem uma formação médica voltada para a saúde pública, então podemos aproveitar esses médicos na atenção básica e na prevenção”, defende.

Os médicos formados em Cuba fazem muita pressão para terem seus diplomas automaticamente revalidados. Em 2006, Brasil e Cuba assinaram um acordo para facilitar essa revalidação. Esse ajuste, no entanto, ainda não precisa ser ratificado pelo Congresso (PDC 346/07).

Revalidação automática
O deputado licenciado Átila Lira defende a revalidação automática dos diplomas estrangeiros. Ele é autor do Projeto de Lei 4212/04, que autoriza as universidades a registrarem diplomas de instituições estrangeiras, desde que mantenham curso do mesmo nível e área de conhecimento.

A revalidação automática dos diplomas estrangeiros, no entanto, não tem a simpatia do diretor do Conselho Técnico Científico da Educação Superior (Capes), Lívio Amaral. “A revalidação automática preocupa porque ela pode autorizar programas sem o grau de excelência que sempre mantivemos no País.”

No entanto, para o deputado João Ananias (PCdoB-CE), que também é médico, toda a discussão de melhoria da saúde passa pelo financiamento. "Temos um serviço público bem posto, mas com financiamento inadequado. Precisamos garantir recursos para buscar mais qualidade.”